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O governador e o ‘ponto’

O discurso, nas entrevistas, de Wilson Lima não 'bate' com a realidade amazonense


OPINIÃO DA EDITORA

Uma ‘coisa’ é o que falam, no ‘ponto’, o que é para o Wilson Lima flanar nas entrevistas, todo garboso sobre bravatas, compras de ‘ventiladores’ e preços. Outra ‘coisa’ é o fato real, oficial. O governador comparar os hospitais de Manaus, com os caríssimos e bem equipados Albert Einstein e o Sírio Libanês de São Paulo, é digno de uma tragédia grega. Não é possível que ele, o próprio, acredite nessas suas palavras ou, então, pensa que o povo é ‘leso’. A célebre mania do Amazonas, colonizado, nivelar seus exemplos do colonizador, com o que vem ‘lá de fora’. Depois de tanta confusão e despesa, por que fecharam, em menos de quatro meses, o Hospital de Campanha? Dinheiro jogado fora, meu povo. Fadiga.  O ‘peor’, minha gente, são os gráficos apresentados pela Secretaria de Saúde! O super secretário Marcellus Campêlo afirma que é ‘pontual’, o morto envelopado, por 13 horas, na sala de isolamento, com pessoas doentes. A cena, para variar, correu o mundo. Acorda, Campêlo. Sai da burocracia, de gráficos e sonoras, levanta da zona de conforto e veja o que realmente está acontecendo no ambiente hospitalar, para não ser surpreendido com a notícia, nada animadora, pelos portais, jornais e televisões.  Valeu? Olho vivo… sempre!

 

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