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Diego

Considerado um ídolo para os milhares de seus seguidores mundo afora, porém, com todas as características - boas e ruins - do ser humano. Um deus com pés de barro


OPINIÃO DA EDITORA

Um ídolo que levou para o seu velório mais de 1 milhão de pessoas. Quem se importa com a pandemia? Para os argentinos, o momento é de luto e o que eles mais querem é se aglomerar no Obelisco, na frente da Casa Rosada ou pelas ruas de Buenos Aires, para chorar Diego Armando Maradona. O jogador argentino fez o gol considerado mais bonito da história das Copas do Mundo, contudo, a sua intrínseca dependência química fez com que todos percebessem que tinha todas as características – boas e ruins – do ser humano. Um deus com pés de barro. Uso o seu célebre comentário, que pode servir como reflexão, porque o ex-jogador reconheceu que a sua carreira seria muito diferente na sobriedade: “Sabe que jogador eu teria sido se não tivesse usado drogas? Um jogador do ‘caramba’ (Nota da editora: retirei o palavrão). Tenho 53 anos, mas é como se tivesse 78. Minha vida não foi normal, digamos. 53 anos? Eu vivi 80.”. Descanse em paz, Diego.

 

 

 

 

 

 

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