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ATO 6 – O danado do oxímetro!

Aparelho minúsculo, mas causa um enorme efeito no 'psicológico da pessoa'


OPINIÃO DA EDITORA

Ainda em rebordosa da Covid-19, prezado leitor ou leitora. Acho que, para sempre, o espectro da doença rondará a humanidade, assombrando com situações que, só quem passou ou passa pelo coronavírus, jamais esquecerá. Deixei esse capítulo para hoje. O oxímetro. Gente, quem inventou esse minúsculo aparelho, que você coloca no dedo de uma das mãos e finge que não está olhando? Então, graças total a modernidade, a tela do instrumento vai medindo a oxigenação do seu sangue, a saturação que, para ser chibata, tem que está 98, 99… Mano, quanto maior a ansiedade, menor a saturação, sabe implicância? Assim. Resultado, se estiver baixa, é fisioterapia aos montes e, se duvidar, 30 minutos de Ventilação Não Invasiva (VNI), para que o seu sangue fique circulando pelo corpo todo feliz. Na bucha, ‘nada de sangue coalhado!’ Affe. E quanto mais o médicos e fisioterapeutas expliquem a necessidade de usar o tal aparelhinho, como nós, os caboclos dizemos, ‘mexe com o seu psicológico’. Resolvi que o meu – sim, comprei um, acredita? – foi parar no fundo da gaveta. Parafraseando o jogador Romário: “se eu sei o que fazer para oxigenar o sangue, por que usar o oxímetro?”.  Eita.

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