OPINIÃO DA EDITORA
Em meio a kits de alimentação feitos em hotel, ambulâncias superfaturadas, lavanderia funcionando em oficina mecânica, ar-condicionados adquiridos a preços estratosféricos, lembrei da chegada chibata e esfuziante de Simone Papaiz, a ‘new’ secretária de Saúde. Poderosa no balde e para mais de metro, era o centro das ordens na Covid-19. Já a Carla Polacke (elas até se parecem: loiras, bonitas, falantes), boiou do nada. O amazonense só veio saber da sua existência por causa da citação do seu nome na CPI da Saúde. A quem interessar, a moça é formada pela “Casper Líbero” (manque), manja que-só de marketing, punha e dispunha, e, segundo ela, sem cobrar um caraminguá do governo, comandava a imagem do governador Wilson Lima, apenas pela amizade. Mesmo sem cargo governamental, era mais poderosa do que Papaiz. Quando deu-se o estouro da boiada, elas, as colonizadoras, sapatearam catita, mas não adiantou. Quem pegou a dupla? Eu respondo: o eficaz trabalho da CPI da Saúde da Assembléia Legislativa do Amazonas e a Polícia Federal. Mas, agora, ninguém ouve falar de Simone&Carla. Estão tão caladinhas… E como a síndrome do colonizado é atávica em nós, ainda achamos que estamos errados.