OPINIÃO DA EDITORA
Desde que nascemos a palavra que aprendemos a dizer, para não aborrecer pai, mãe e afins é o ‘sim’. Concordamos com as pessoas, coisas, dias, horários. O pensamento está dizendo ‘não’, mas falamos ‘ok, vá lá que seja’, para uma festa que a gente não está com vontade de ir, de comer, de falar. Tem gente que passa a vida concordando, se anulando, aceitando goela abaixo. A sinceridade do ‘não’ é libertador, doa a quem doer. Alivia a alma o momento que ‘negativar’ um pedido. É maravilhoso. É, realmente, uma arte. Experimente, leitor ou leitora. O seu conceito, para com você mesma, vai crescer muito, sua auto-estima vai bater na mão de São Pedro, sentirá um certo alívio e, acredite, se perceberá livre, leve e solta de amarras que atrapalham a vida e não deixam seguir em frente. Experimenta e depois me conta. Acrescento, aqui, um pensamento da escritora Lya Luft, que a xará @mazeochaves1629 postou e resume a opinião da editora: “Meu desejo de hoje é sempre que a gente se divirta sem se matar, que ame sem se contaminar, que aprenda sem se enganar, que viva sem se vender”. Fica a dica.