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Laboratório Público de Estudo do Sono no Amazonas

O serviço é inédito no Estado e está funcionando na Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ)


“É um trabalho que, até então, não existia no Estado do Amazonas e que, agora, a Fundação Hospital Adriano Jorge, através da investigação, da otorrinolaringologia, vai oferecer aos pacientes com doenças relacionadas a distúrbios do sono. Eles poderão passar por investigação sem ter de fazer um tratamento fora do estado”, afirmou o diretor do FHAJ, Ayllon Menezes. Ou seja, pessoas que sofrem com distúrbios do sono já podem contar com tratamento gratuito na rede pública de saúde do Estado. Esse benefício passou a ser possível com o Laboratório Público de Estudo do Sono, que foi inaugurado recentemente pela Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ). Com serviço inédito no Amazonas, o laboratório é resultado de parceria entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a FHAJ. O espaço beneficiará pacientes da FHAJ e ainda, pessoas encaminhadas por outras unidades de saúde. O local conta com uma infraestrutura acústica adequada e um sistema de monitorização que permite fazer o acompanhamento dos pacientes.

Saúde do Amazonas 

O Laboratório do Sono, como está sendo chamado, foi inaugurado nesta semana, juntamente com o Centro Observatório de Doenças Otorrinolaringológicas do Amazonas (COOA), projeto voltado ao desenvolvimento de pesquisas em doenças otorrinolaringológicas, que envolvem ouvido, nariz, garganta, tireoide e, ainda, as próprias doenças do sono. Tanto o laboratório quanto o COOA são projetos implantados a partir da necessidade identificada por um grupo de médicos que atua na unidade. O Hospital Adriano Jorge é referência no estado, em  Otorrinolaringologia, e já disponibiliza à população amazonense  atendimentos na área há 13 anos.

Diego de Carvalho, coordenador do Laboratório do Sono (Foto: Roberto Carlos)

Exames

Para a realização de exames, o paciente será motivado a dormir e nesse período, uma equipe médica irá monitorá-lo. A finalidade é analisar vários parâmetros, entre os quais, frequências respiratória e cardíaca. Esses aspectos, somados a outros, ajudarão os médicos a identificar o grau de severidade dos distúrbios do sono e a partir daí, nortear o tipo de tratamento adequado. Segundo o coordenador do laboratório, o médico Diego de Carvalho, pessoas que passam por este tipo de tratamento passam a dormir melhor, o que significa ter um sono mais reparador. Com isso, os pacientes conseguem fazer as atividades do dia a dia de maneira muito mais eficiente.

 

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