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Apareceu a Margarida faz única apresentação de ‘Ambrozhya’, nesta sexta, no Teatro da Instalação


Uma das poucas peças estreadas no circuito amazonense de 2019, a tragicomédia da Cia. de Teatro Apareceu a Margarida ‘Ambrozhya e o Phantasma da Arte’ retorna com acesso gratuito nesta sexta-feira (24), às 19h, no Teatro da Instalação (Rua Frei José dos Inocentes, s/nº, Centro). A obra escrita por Sérgio Cardoso, com direção de Douglas Rodrigues, chega à sua 12ª apresentação, devido à aprovação no Edital Amazonas Cênico 2019, da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SEC).

“Com parcos editais culturais em execução e de pouca credibilidade para a capital e estado, nós, artistas, precisamos persistir para não deixar nossos novos espetáculos morrerem por falta de incentivo e espaços. Então, aproveitamos a adesão a este programa Amazonas Cênico, para tornar a peça um atrativo teatral de qualidade para os amazonenses”, expõe Michel Guerrero, diretor e ator da Cia. Apareceu a Margarida.

A equipe de ‘Ambrozhya’ traz artistas de renome do teatro local, além de Cardoso, Rodrigues e Guerrero, como Geraldo Langbeck, Paulo Altallegre, Thais Vasconcelos, Luso Neto, Karol Medeiros, Israel Castro, Taiara Guedes e Dione Maciel. O espetáculo, de 75 minutos, é uma crítica social e política do início dos anos 20, do século XX, sobre os fazeres culturais. Escrita em 1981, a obra conta a história de uma família a partir de 1918, em uma cidade abandonada, Lazone, que após uma crise, tenta sobreviver financeiramente por meio da promoção de espetáculos artísticos.

A trama se desenrola após o quadro de um pintor lazonense Leone Castomante ser vendido por 100 mil libras em uma casa de leilões, na cidade de Londres. Sabendo dessa informação, a família promove um evento para celebrar os 20 anos do desaparecimento inexplicável do pintor, que é o fantasma da arte que paira sobre Lazone. “Ambrozhya” consta na coletânea de Cardoso, “Livro do Teatro Urbano das Mulheres de Lazone”.

“A obra sempre terá um conteúdo atual, pois fala sobre os fazeres culturais. Em 1980, quando o País ainda estava em um processo de abertura política, a situação era ainda pior, pois não havia fomento aos artistas, que viviam à míngua”, comenta o autor. “A história também envolve muito suspense e terror sobrenatural. Estou muito honrado e orgulhoso pela montagem”, destaca Sérgio Cardoso. 

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