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Mulher de Poze do Rodo é alvo de operação contra sorteios ilegais

Funkeiro é investigado. O esquema finge seguir a Loteria Federal, mas utiliza um aplicativo com fortes indícios de manipulação


Viviane Noronha, mulher do MC Poze do Rodo, é alvo, nesta sexta-feira (1º), da Operação Rifa Limpa, da Polícia Civil do RJ, contra sorteios ilegais divulgados nas redes sociais. A Delegacia de Defraudações investiga os crimes de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de capitais.

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Foto: Reprodução Internet

O g1 apurou que todas as joias de Poze foram apreendidas, incluindo cordões ornados com ouro. “Levaram tudo!”, disse o MC.

Há buscas contra outros influencers, como Roger Rodrigues dos Santos, o Roginho Dú Ouro; Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon; e Bolívar Guerrero Silva, cirurgião plástico equatoriano que já foi preso. Nesta sexta, não há mandados de prisão.

Segundo as investigações, o esquema reproduz parâmetros da Loteria Federal para dar aparência de credibilidade e legalidade aos sorteios, mas utiliza um aplicativo customizado e não auditado — com fortes indícios de manipulação.

Fazer rifas no Brasil requer autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda. A prática também é exclusiva de instituições sem fins lucrativos.

Vivi e Poze se casaram no último sábado (26), e os detalhes do enlace foram compartilhados nas redes sociais.

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Foto: Reprodução Internet

‘Sorteio’ de cirurgias

Segundo a DDEF, a página @realizandosonhospremiacoes divulgou um sorteio cujo prêmio seria um Pix de R$ 10 mil ou uma cirurgia plástica à escolha do ganhador — promovida por Bolívar Guerrero.

Em julho de 2022, o cirurgião plástico equatoriano foi preso por manter uma paciente em cárcere privado em um hospital particular na Baixada Fluminense após complicações em procedimentos feitos na mulher. Na época, ele respondia a 19 processos na Justiça.

Em 2010, a Polícia Civil deflagrou a Operação Beleza Pura, que terminou com a prisão de 8 médicos, entre eles Bolívar. Na ocasião, ele foi acusado de aplicar um medicamento para preenchimento facial sem registro na Anvisa, além de usar outros produtos falsificados.

No currículo de Bolivar também consta a morte de uma paciente durante uma lipoescultura, em 2016. A família da paciente acusou o médico de imprudência.

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