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Incêndio em Ramos atinge fábrica de fantasias de Carnaval

A fábrica atingida é a Maximus Confecções, que produz roupas e fantasias para o Carnaval carioca


Um incêndio atingiu uma fábrica na rua Roberto Silva, no bairro de Ramos, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12). Dezenas de pessoas trabalham no local e, para fugir da fumaça e das chamas, se penduraram na janela.

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Vinte e uma pessoas estão feridas, sendo dez em estado grave. Hospital do Andaraí recebeu a vítima mais grave, informaram os bombeiros, mas ainda não há detalhes sobre a extensão dos ferimentos. Outras dez foram encaminhadas ao Hospital Estadual Getúlio Vargas e, segundo a Secretaria de Saúde do estado, três homens e seis mulheres tiveram queimaduras nas vias aéreas após inalação de fumaça tóxica. Uma outra mulher passou apenas por avaliação da equipe médica.

Outros três hospitais atendem as vítimas. Segundo o corpo de bombeiros, os trabalhadores foram encaminhados para os hospitais Souza Aguiar, Evandro Freire (unidade Ilha do Governador) e ao Hospital Federal de Bonsucesso, que recebeu três pacientes. As duas mulheres e um homem estão estáveis, informou a administração da unidade.

O incêndio está em fase de rescaldo. Desde às 7h39 seis equipes dos bombeiros trabalharam para controlar e apagar o fogo. A corporação também foi responsável pelo resgate das vítimas presas às janelas.

A fábrica atingida é a Maximus Confecções, que produz roupas e fantasias para o Carnaval. Segundo o site da empresa, ela é especializada em produções para escolas de samba e uniformes militares. Ainda não há informações sobre a causa do incêndio, segundo os bombeiros.

O prédio não tinha aval de segurança do Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, a fábrica não estava com o laudo atualizado e, portanto, não poderia estar em funcionamento. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) informou que autuou com urgência uma Notícia de Fato para apurar as condições de trabalho do local.

Outras escolas também foram impactadas. As agremiações Unidos da Ponte e Unidos do Parque Acari também se pronunciaram dizendo que toda a produção de fantasias estava na fábrica. Já as escolas União da Ilha do Governador e Unidos do Porto da Pedra afirmaram que possuíam produções de parte do desfile em responsabilidade da fábrica.

Nenhuma escola afetada será rebaixada, garantiu prefeito. Eduardo Paes (PSD) disse que conversou com o presidente da Liga RJ, Hugo Júnior, e que as três escolas da liga Ouro que foram afetadas, se puderem desfilar, vão ser consideradas ‘Hors concours’.

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