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Greve geral paralisa principais aeroportos da Alemanha

Sindicatos pressionam por melhores salários


Uma greve causou nesta segunda-feira (10) o cancelamento da maioria dos voos dos principais aeroportos da Alemanha, incluindo Frankfurt, Munique e Berlim. Milhares de voos foram cancelados.

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Foto: Annegret Hilse

A paralisação, que começou à meia-noite de segunda no horário local (20h de domingo, no horário de Brasília), envolveu funcionários do setor público de 13 aeroportos alemães, assim como empregados dos serviços de terra e de segurança. A greve tem previsão para durar 24 horas.

No aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha, 1.054 das 1.116 decolagens e aterrissagens programadas para o dia foram canceladas, segundo a agência de notícias alemã DPA, citando informações de gerenciamento de tráfego do aeroporto.

Todas as partidas e chegadas regulares do aeroporto de Berlim foram canceladas, enquanto o de Hamburgo informou que não haveria possibilidade de decolagens. Neste, entretanto, a greve já ocorre desde o domingo.

O aeroporto de Colônia/Bonn disse que não havia serviço regular de passageiros, e o de Munique aconselhou os viajantes a esperar uma “programação de voos bastante reduzida”.

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Foto: REUTERS/Jana Rodenbusch

A paralisação convocada pelo sindicato dos trabalhadores de serviços Verdi também afetou os aeroportos de Bremen, Hannover, Düsseldorf, Dortmund, Leipzig/Halle e Stuttgart. Nos terminais menores, de Weeze e Karlsruhe/Baden-Baden, apenas os funcionários de segurança foram convocados à greve.

Uma grande parcela dos funcionários das operadoras de aeroportos é coberta por acordos salariais coletivos para trabalhadores do setor público, o que significa que eles podem aderir à greve.

O Verdi também convocou os funcionários de solo para a paralisação, enquanto negocia um acordo coletivo separado para a categoria.

O protesto ocorre enquanto o sindicato Verdi tenta aumentar a pressão sobre o governo federal e os municípios, antes do início da próxima rodada de negociações em torno de um acordo salarial coletivo para cerca de 2,5 milhões de trabalhadores do setor público.

O Verdi exige um aumento salarial de 8% –no valor mínimo de 350 euros (cerca de R$ 2.190) a mais por mês– além de bônus mais altos e três dias adicionais de folga.

Os empregadores rejeitam as demandas do sindicato, que consideram insustentáveis, com ambos os lados prestes a se reunirem para a terceira rodada de negociações entre 14 e 16 de março. Já as negociações para os funcionários da área de segurança devem ser retomadas só em 26 de março.

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