O que ensejou o título acima, foi o comentário da jornalista e amiga Liége Albuquerque, na foto que coloquei com o Zeca Nascimento, nas minhas redes sociais. E ela foi mais fundo: “ambos”. Li e matutei. Gente, nos parecemos muito! Somos de signos diferentes –sim, eu acredito –porém, temos a mesma alegria de viver, esquecemos com facilidade os aborrecimentos, a tristeza tem tempo para ir embora, amamos com intensidade, mas não nos prende e, se algo não vai bem, a fila anda.
O Zeca Nascimento, é dele que estou falando, leitor, eu que me intrometi na conversa, é amigo incon- dicional. Mesmo que a pessoa prove o contrário, continua amigo. Pode fazer a papagaiada de trair, dar um tombo, mentir (fazer teatro), ele continua amigo. Claro que, do peito, mesmo, são poucos. Entre os quais, me incluo. Zeca sente saudade, liga, xinga, dá esporro, mas, em seguida, abranda e entra um coração do tamanho do nosso rio Negro! Preci- saria de horas para falar desse querido de todos os momentos, contudo, o menos é superlativo. Zeca é gente de cara boa que eu amo. Vida longa!