O compositor mexicano Armando Manzanero, ícone do bolero, faleceu aos 86 anos, nesta segunda-feira (28), no hospital onde se encontrava internado em estado grave com covid-19 – anunciou o presidente Andrés Manuel López Obrador. Manzanero morreu às 03h20 locais (06h20 de Brasília) de uma parada cardíaca, onze dias depois de ser hospitalizado por complicações derivadas do vírus.
A notícia do óbito foi inesperada. No domingo, sua assessoria de imprensa informou que o quadro de saúde do músico avançava favoravelmente e que os médicos se preparavam, inclusive, para desentubá-lo esta semana. Recentemente, o bolerista foi homenageado, presencialmente, pelo governo de seu estado natal, Yucatán (leste), com a abertura de um museu dedicado a sua vida e obra.

(Foto: Reprodução/Internet)
Ao retornar para a Cidade do México, Manzanero começou a apresentar tosse, de acordo com sua esposa, Laura Elena Villa, citada pelo jornal El Universal.
O prolífico compositor faleceu de uma parada cardíaca na madrugada desta segunda, após ter sido internado por covid-19, confirmou seu agente à AFP. Instituições culturais mexicanas, o sindicato das artes hispânicas e a classe política também lamentaram a saída do compositor de peças icônicas da música romântica como “Somos novios” ou “Esta tarde vi llover”.
“É algo muito triste, Don Armando Manzanero, um grande compositor, do melhor do país, além de um homem sensível também no social. Lamento muito seu falecimento”, disse o presidente, em sua habitual entrevista coletiva matinal. Depois de exibir um vídeo de Manzanero interpretando “Adoro”, López Obrador antecipou o fim da coletiva, visivelmente emocionado.