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Manaus,

Não pode demitir, senhores!

Jornalista Júlio Ventilari foi despedido, de surpresa e por telefone, do MPAM, em um momento que o Amazonas passa por uma pandemia e o Decreto de Calamidade Pública que recomenda não demitir funcionários.


OPINIÃO DA EDITORA – Edição Extraordinária

Posso dizer que é, no mínimo, desumano. No decreto governamental, ou em qualquer outra lei, e se assim não for,  considero uma falta de humanidade, despedir um funcionário sem se preocupar o que ele vai fazer da vida.  Sim. Estou escrevendo com todas as letras, sobre a demissão do jornalista Júlio Ventilari, que foi desligado do Ministério Público do Estado do Amazonas. De surpresa e por telefone. Sem o respeito que todo ser humano merece, seja ou não, durante uma pandemia. E o que é mais embaraçoso, assumiu, em seu lugar, um apadrinhado com as bençãos do Judiciário. Júlio Ventilari, que trabalhou, por tempos, no serviço público, é descartado, solenemente, quando, por direito, de acordo com o decreto ou pela terrível segunda onda da Covid-19, por qual o Amazonas está passando, deveria ser alocado, ao menos, em outro departamento daquele órgão. Pronto, falei. Estou mais leve.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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