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Samu completa 18 anos de atuação no 192

Em 2023, o serviço contabilizou mais de 55,6 mil envios de unidades para atendimento em ocorrências


Oferecendo socorro mais ágil e rápido em situações que demandam pronto atendimento, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) de Manaus completou 18 anos de atuação na última semana. Coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o serviço realiza quase cinco mil atendimentos de urgência e emergência por mês.

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Divulgação/Semsa

A diretora do Samu Manaus, Elen Assunção, destaca que serviço atende os usuários, via terrestre, com motolâncias e unidades de suporte Básico (USB) e Avançado (USA), que funcionam como Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) móveis; via fluvial, com as “ambulanchas”; e via aérea, no transporte aeromédico ou UTI aérea.

“O objetivo é oferecer qualidade no atendimento às urgências, com foco no atendimento aos casos mais graves de agravos clínicos, traumáticos, obstétricos, pediátricos, psiquiátricos, entre outros”, disse a diretora.

Somente em 2023, aponta Elen, o serviço municipal de atendimento pré-hospitalar contabilizou mais de 55,6 mil envios de unidades para atendimento em ocorrências, a partir de mais de 78,5 mil chamadas recebidas no ano.

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Divulgação/Semsa

O Samu Manaus vem sendo fortalecido na atual gestão municipal, por meio da revitalização de estruturas do serviço e da renovação da frota de veículos, além do reforço no quadro de enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem e condutores de ambulâncias e motolâncias, com a contratação de profissionais aprovados no concurso público da Semsa.

“Neste ano, o serviço recebeu 16 motolâncias, que substituíram a frota antiga de cinco veículos e permitiram ampliar a capacidade de atendimento. Também formamos 17 novos condutores para atuar na modalidade, aprovados no concurso público e convocados no final do ano passado”, afirma Elen.

Conforme a diretora, 34 Unidades de Suporte Básico (USB), sete de USA, 16 motolâncias e duas Unidades de Suporte Avançado Fluvial (Usaf) compõem a frota de atendimento pré-hospitalar do município.

O Samu Manaus atua também na formação para o atendimento pré-hospitalar, por meio do Núcleo de Educação e Urgência, que promove treinamentos para profissionais de saúde em Manaus e no interior, e para trabalhadores e alunos da rede estadual e municipal de educação.

“Atuamos tanto na capacitação dos nossos servidores quanto de empresas privadas e instituições de saúde que têm serviços de urgência e emergência”, explica Elen.

Criação e estrutura

O Samu 192 foi criado como parte da estrutura da Semsa, por meio do Decreto nº 8.324 da Prefeitura de Manaus, de 24 de fevereiro de 2006, com a missão de garantir o atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relacionadas a causas externas (traumatismos não intencionais, violências e suicídios).

Além da Central de Regulação das Urgências (CRU), o serviço municipal de atendimento pré-hospitalar conta atualmente com dez bases descentralizadas terrestres, uma base fluvial e uma base de remoção inter-hospitalar.

Ao todo, 506 servidores atuam no Samu Manaus, incluindo 90 médicos estatutários, 158 técnicos de enfermagem, 44 enfermeiros e 173 condutores, dos quais dez atuando nas unidades fluviais. Na CRU e nas bases, atuam 28 telefonistas e 13 rádio-operadores.

Atendimento e dicas

Os atendimentos do Samu Manaus podem ser solicitados pelo número 192, de ligação gratuita e de uso exclusivo da central de urgências. As chamadas ao serviço são classificadas pelo médico regulador em nível de urgência e podem envolver de um simples conselho médico até o envio de ambulâncias ao local, ou ainda o acionamento de outros meios de apoio, caso necessário.

Em caso de acidentes, o Samu Manaus orienta os comunicantes a verificar o número de vítimas e o estado de consciência delas, notando se alguma está presa às ferragens.

O serviço orienta ainda os prestadores dos primeiros socorros a demarcar as vias com triângulos de sinalização ou galhos de árvores. Não é recomendado tocar nas vítimas ou tirar o capacete delas, e não se deve dar água aos acidentados.

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