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Saúde

Renata Capucci revela Parkinson aos 45 anos

A Jornalista detalhou o diagnóstico da doença e os sintomas


A jornalista Renata Capucci, repórter do Fantástico (TV Globo), contou que foi diagnosticada com a doença de Parkinson. Capucci falou em episódio do podcast “Isso é Fantástico” os sintomas que levaram à descoberta.

“Chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas, no meu caso, a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública. Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando eu tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49″, afirmou.

(Foto: Divulgação/Tv Globo)

Segundo Capucci, ela começou a mancar enquanto participava do reality “Popstar” e não notou inicialmente. Mesmo com fisioterapia e osteopatia o sintoma não melhorou. O alerta ligou um dia em que o seu braço subiu sozinho.

“Em um dado momento, no meio do ‘Popstar’, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido, que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”, relembrou.

Por mais que os sintomas motores sejam os mais característicos da doença, existem outros que costumam aparecer entre 10 e 15 anos antes, fase conhecida como pré-motora.

“Os sintomas desta fase são principalmente a hiposmia [redução no olfato do paciente cronicamente], a constipação, com uma redução no número de evacuações, podendo passar vários dias sem ir ao banheiro, e o chamado transtorno comportamental do sono REM, um distúrbio em que os pacientes se movimentam muito durante o sono, como se estivessem ‘vivenciando os seus sonhos'”, explica o neurologista Marcos Eugenio Ramalho Bezerra, do HC-UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco).

Bezerra explica que para os sintomas motores surgirem, é preciso que mais da metade dos neurônios dopaminérgicos da substância negra cerebral tenham sido perdidos, por isso eles demoram mais.

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