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A razão ganha força no papel, Joana

O pronunciamento da deputada estadual, no grito, foi desnecessário.


OPINIÃO DA EDITORA

No grito não dá, deputada Joana D’arc. No alarido e sem embasamento fundamentado, não tem efeito legal, colega. Suponho que, a senhora se acostumou tanto frequentar o lugar, que esqueceu o básico: a Assembleia Legislativa não é a extensão do quintal da sua casa. Aliás, como diz o ditado, muito usado por um amigo jornalista: “intimidade só gera fuxico”, adaptação livre. O que seus eleitores esperam é postura, trato na voz e educação ao microfone. Outra coisa, a notícia corre, hoje em dia, por causa das redes sociais, que nem rastilho de pólvora. E não tem nem como dizer que não foi destrambelhamento, porque é tudo ao vivo e em cores e, quando não, a primeira coisa que se diz, é: “puxa as imagens na câmera”. Aí, deputada, a prova é inconteste. Juro que, quando vi e ouvi o seu pronunciamento acusatório, no púlpito, a plenos pulmões, fui parar embaixo das cobertas, com tanta vergonha alheia. Sabia que aquelas imagens iriam ganhar o mundo. Portanto, fica o conselho: quer ter razão? Escreve e prova. Por impulso, Joana, não vale. Simples, assim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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