O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma proclamação para proibir viagens de vários países nesta quarta-feira (4), alegando riscos à segurança.

Foto: CARLOS BARRIA/REUTERS
A proibição restringirá totalmente a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA:
- Afeganistão;
- Mianmar, também conhecido como Birmânia;
- Chade;
- República do Congo;
- Guiné Equatorial;
- Eritreia;
- Haiti;
- Irã;
- Líbia;
- Somália;
- Sudão;
- Iêmen.
Pessoas de sete países terão restrição parcial:
- Burundi;
- Cuba;
- Laos;
- Serra Leoa;
- Togo;
- Turcomenistão;
- Venezuela.
A proclamação inclui exceções para residentes permanentes legais, portadores de visto existentes, certas categorias de visto e indivíduos cuja entrada atende aos interesses nacionais dos EUA.
O presidente americano tomou a decisão final sobre a assinatura da proclamação após o ataque antissemita em Boulder, Colorado, de acordo com um funcionário da Casa Branca. Ele estava considerando a possibilidade com antecedência, mas o ataque de domingo (1º) acelerou a tomada da medida.
A Casa Branca afirmou que está promovendo a proibição de viagens de Trump como “cumprimento” de uma promessa de campanha de “proteger os americanos de atores estrangeiros perigosos que querem vir ao nosso país e nos causar danos”.
“O presidente Trump está cumprindo sua promessa de proteger os americanos de agentes estrangeiros perigosos que querem vir ao nosso país e nos causar danos. Essas restrições de bom senso são específicas para cada país e incluem locais que carecem de verificação adequada, apresentam altas taxas de permanência fora do prazo de visto ou não compartilham informações de identidade e ameaças”, escreveu a vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Abigail Jackson, no X.
A proclamação desta quarta-feira ocorre menos de cinco meses após a posse do presidente para seu segundo mandato.