O poeta, contista e ensaísta argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) tem 32 livros publicados em vida. São títulos que visitam diversos países, épocas, personagens históricos e áreas do conhecimento. Reconhecido mundialmente, principalmente pelos seus contos, Borges renovou a linguagem de ficção, segundo o Nobel de Literatura John Maxwell Coetzee.
Em sua extensa lista de trabalhos, destaque para a obra de imaginação “A Biblioteca de Babel”, publicado pelo selo editorial Ficções (1944) e que agora serve de inspiração para o espetáculo homônimo da companhia de dança contemporânea do Theatro Municipal de São Paulo, o Balé da Cidade. Neste que é um de seus contos mais famosos, o escritor criou uma biblioteca infinita que abrigava “todos os livros do mundo”.
No espetáculo que estreia 7 de fevereiro, às 20h, no Municipal, os corpos são compreendidos como um livro em sua própria exclusividade, um documento das nossas vidas e existência. Em uma das primeiras cenas, o público irá presenciar os bailarinos arquivados em uma prateleira como se fossem livros, isolados, ‘encaixotados’, cada um no seu mundo.
O espetáculo A Biblioteca de Babel com o Balé da Cidade de São Paulo fica em cartaz até 13 de fevereiro. Ao todo serão seis apresentações: nos dias 7, 8, 11, 12 e 13, às 20h, e no domingo, 9, mais cedo, às 18h. Os ingressos variam de R$ 15 a R$ 60.