Pela primeira vez, o norte brasileiro receberá o maior encontro de arte educadores da América Latina. O 29° Congresso da Federação de Arte/Educadores do Brasil, juntamente com o 7° Congresso Internacional de Arte/Educadores, acontecerá em terras manauaras e leva a assinatura da Federação Brasileira de Artes Educadores (FAEB), em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
O evento acadêmico, que acontece de 13 a 17 de novembro, no Campus da Ufam (setor norte), englobará palestras, oficinas, debates e mesas redondas, tendo como tema ‘Nortes da Resistência: lugares e contextos da Arte Educação no Brasil’. Apoiam o congresso, a Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa – SEC; a Fundação ManausCult e Expansão Engenharia.
A arte educadora amazonense e produtora do encontro, Djane Senna, explica a importância de um evento desse porte, acontecer em Manaus. “Esse é o maior acontecimento de cunho científico para a arte educação no Brasil e um dos maiores do mundo, e só pelo fato de estarmos recebendo grandes nomes e pensadores da arte educação no contexto nacional e global, já é um ganho para o conhecimento da arte, no Amazonas”, destacou a pesquisadora e produtora.
Abertura
Um dos momentos mais aguardados pelos pesquisadores, estudantes, mestres e doutores, que vem dos quatro cantos do Brasil e do mundo para o evento, é a abertura. Segundo Djane Senna, um grande movimento cultural do Estado e, uma das identidades reconhecidamente amazonenses – o Boi Bumbá de Parintins – fará a abertura do congresso. “Por se tratar de um encontro de escopo altamente científico, fomos buscar aquela que é a expressão mais conhecida e reconhecida da arte popular amazonense: os bois de Parintins”, adiantou. Djane informou que um pocket show de boi foi preparado para encantar e chamar a atenção do público do Congresso, para a expressão popular amazonense.
“Estamos trazendo os bois, com itens, levantadores de toada e o próprio boi de pano, tudo para chamar a atenção da academia, para essa nossa bela expressão cultural”, afirmou a produtora. Para ela, os bois merecem cada vez mais atenção da comunidade científica, inclusive a local. “Eu, como arte educadora e mestranda, notei que temos pouco nos debruçado sobre essa expressão cultural fantástica, que é o Boi Bumbá de Parintins Quem sabe após o encontro, as coisas mudem, não é?”, sugeriu.