No último dia 10 de janeiro, países da Europa, África e Ásia, puderam observar um eclipse penumbral da Lua, que ocorre quando o astro atravessa o cone de penumbra projetado pela Terra ao ser iluminada pelo Sol.
Existem ainda dois tipos de eclipses lunares: os totais e os parciais. No caso do eclipse lunar total, o nosso satélite natural atravessa o cone de sombra projetado pela Terra e, ao contrário do que se pode imaginar, não desaparece por completo.
Já no eclipse lunar parcial, uma parte da Lua atravessa a região da umbra (a parte mais escura da sombra), enquanto a restante permanece na penumbra, sendo parcialmente iluminada pelo Sol. Esse eclipse, assim como os dois tipos anteriores, pode ser observado por binóculos ou a olho nu, sem qualquer risco à visão.
Eclipses solares
Os eclipses solares ocorrem quando há o alinhamento entre Sol, Lua e Terra, necessariamente nessa ordem, e são divididos em três tipos: totais, parciais e anulares.
O eclipse solar total ocorre quando a Lua oculta totalmente o Sol, deixando visível apenas uma camada batizada de coroa solar. Um eclipse solar total pode ser visto apenas por quem se encontra na região da sombra – ou umbra – projetada sobre a Terra. Caso o observador esteja na região fora do cone de sombra, poderá acompanhar o eclipse parcial do Sol.
Já o eclipse anular, ocorre quando a Lua se interpõe ao Sol, mas está a uma distância maior da Terra e o seu tamanho aparente não encobre todo o disco solar. Dessa maneira forma-se um anel em torno da sombra da Lua.
Salvo pelos breves momentos em que o Sol estiver totalmente encoberto, um eclipse solar nunca deve ser observado sem proteção. Nestes eventos, o brilho do astro é menor, porém ainda é luminoso o suficiente para causar danos permanentes à visão.
Para se observar um eclipse solar é necessário usar óculos de proteção iguais aos usados por soldadores profissionais, com filtros de densidade 14. O uso de óculos de sol, como aqueles que utilizamos para passear na praia é ineficiente, nesses casos.