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Esse Menino diz que pagou psiquiatra com 1º trabalho

Humorista, que viralizou há seis meses com o "vídeo da Pfizer", vai tirar férias por tempo indeterminado


O humorista Esse Menino, de 25 anos, refletiu nesta terça-feira (28) em seu Instagram sobre os últimos seis meses de sua carreira. O ator viralizou em junho após fazer o “vídeo da Pfizer”, no qual retratou o que seria “o desespero” de quem mandou os 81 e-mails sem obter resposta sobre proposta de vacina ao governo brasileiro.

Em vídeo, o artista revelou que sofre de depressão e ansiedade, e que vai tirar férias por tempo intederminado para descansar e lidar com suas questões de saúde mental. Esse Menino ainda diz que vai voltar para as redes sociais “quando tiver mais coisas a oferecer”.

(Foto: Reprodução/Instagram)

“Neste ano minha vida mudou, e eu ainda não sei bem se sei me expressar direito sobre tudo que senti até aqui desde a viralização… eu comecei 2018 com alguns sonhos, que eram me sustentar com o meu trabalho e achar meu público. E tá rolando. Desde quanto tudo aconteceu, eu não parei. Falei ‘é isso que eu quero mesmo e vou aproveitar e capitalizar em cima dessa atenção que estou recebendo”, começou.

O humorista também disse que entende o público da internet e que resolveu aproveitar os holofotes ao máximo antes que fosse “cuspido”. “Eu cresci na internet e sei muito bem como ela funciona. A qualquer momento a galera mastiga e cospe a gente. Então falei ‘vamos embora’. As consequências disso foram muito bacanas, mas ao mesmo tempo estou exausto, cansado demais. As pessoas falaram comigo sobre o tanto que eu tirei de letra [o sucesso]. Parece que esses últimos seis meses foram fáceis pra mim, e não foram. A internet é malandra, faz parecer que foi tudo muito fácil”, desabafou.

Por fim, Esse Menino contou sobre seu diagnóstico e disse que pagou um psiquiatra logo após viralizar, já que antes não tinha condições de custear o tratamento. “Sofro com uma imensa ansiedade. Tenho depressão, diagnosticada já tem um tempo, e também deficit de atenção. Em muitos casos, inclusive no meu, leva a várias questões de autocobrança e autoestima. Quando o primeiro trabalho saiu, a primeira coisa que fiz foi pagar um psiquiatra muito bom para entender essas questões porque eram coisas que eu já sabia, mas não tinha como me tratar porque, infelizmente, saúde mental ainda é um luxo para muitos de nós”, lamentou.

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