Na terceira e última noite de apresentações do 58º Festival de Parintins, neste domingo (29), o Boi Caprichoso abriu a programação no Bumbódromo levando para a arena o tema “Kaá-eté – Retomada pela Vida”.
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
A noite marcou a estreia de Edson Azevedo Júnior, como tripa oficial do Boi. A apresentação destacou a lenda amazônica de Waurãga, reverenciada como a senhora e guardiã da floresta, responsável por convocar e comandar os Kãkãnemas, espíritos da mata que se manifestam no corpo dos animais de todas as espécies.
Dentro da alegoria, a cunhã-poranga Marciele Albuquerque foi ovacionada pelo público. Na sequência, a figura típica regional “O Seringueiro da Amazônia” ganhou destaque na arena.
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
- Fotos: Alex Pazuello | Arthur Castro | Mauro Neto / Secom
Boi do povo, Boi do Povão!
O Boi Garantido encerrou, neste domingo (29), a terceira e última noite de apresentações do 58º Festival de Parintins, promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Em busca do 33º título de sua história, o bumbá vermelho e branco levou à arena o espetáculo com a temática “Garantido, Boi do Brasil”, parte do projeto artístico maior deste ano, intitulado “Boi do Povo, Boi do Povão”.
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
A apresentação iniciou destacando a riqueza e diversidade cultural do país, em uma grande celebração folclórica que homenageou bois de todas as regiões do Brasil, do Norte ao Sul, representando diferentes ritmos, cores e tradições, a qual também teve a exaltação do Boi Garantido, que evoluiu em uma mistura de sucessos do bumbá.
A apresentação do Garantido contou com um momento de homenagens ao compositor Chico da Silva, com toadas escritas por ele que marcaram o Festival de Parintins, como a toada “Vermelho”, e ainda com a despedida do tripa Denildo Piçanã. A lenda apresentada na terceira noite foi “A Deusa das Águas”, inspirada em uma das toadas mais marcantes do Festival.
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
A alegoria, assinada pelo artista Glemberg Castro e sua equipe, impressionou pela grandiosidade, movimento e uso de tecnologias cênicas. A Rainha do Folclore, Lívia Christina, surgiu no módulo central da alegoria, com uma evolução marcada por uma transformação em yara.
A figura típica regional exaltou as artesãs indígenas, valorizando a mulher originária como guardiã da floresta. E destacou como suas criações artesanais são expressões de resistência cultural e preservação ambiental. A alegoria trouxe a aparição da cunhã-poranga Isabelle Nogueira, liderando uma celebração da força de mulheres indígenas, em mais uma noite marcada por transmutação na indumentária, se transformando em arara.
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
Um dos momentos mais aguardados da noite foi o “Ritual Bahsesé”, apresentado em uma alegoria assinada pelo artista Antônio Cansanção e equipe, que reuniu esculturas gigantes, com movimentos e a encenação do ritual indígena, que trouxe o pajé Adriano Paketá.
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom
- Fotos: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom









































