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Medicina

FCecon concede altas médicas de câncer de mama a 751 mulheres

Altas são dadas pelo serviço de Mastologia às pacientes após cinco anos, caso estejam clinicamente estáveis, com exames normais e sem tomar medicamentos


Mais de 751 mulheres receberam altas médicas de câncer de mama, entre os anos de 2018 e 2021, dadas pelo serviço de Mastologia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Em 2021, no primeiro semestre, foram 72 altas médicas concedidas por mastologistas do serviço.

O sentimento é de gratidão para quem recebe a boa notícia. É o que conta a professora aposentada Tereza Cristina Pereira Tavares, de 58 anos, que descobriu o caroço no seio direito ao realizar o autoexame.

(Foto: Laís Pompeu/FCecon)

Conforme o diretor-presidente da Fundação Cecon, mastologista Gerson Mourão, a direção do hospital assumiu o compromisso de realizar melhorias para diminuir o número de casos de câncer de mama no Amazonas e elevar o número de altas.

Tratamento

O tratamento oncológico, segundo Mourão, dura em média um ano, sendo influenciado pelo estado geral da paciente, estadiamento do tumor e como a paciente enfrentará as complicações e efeitos colaterais. Ele frisa que o serviço de Mastologia, inicialmente, indica o tratamento segundo critérios clínicos, que pode ser cirurgia ou quimioterapia.

“O médico faz a avaliação após a cirurgia a cada três e/ou seis meses, dependendo do caso. Depois, é a cada seis meses nos dois primeiros anos, e anual no terceiro e quarto anos. Após cinco anos, a paciente é avaliada em sua totalidade. São feitos exames clínicos, laboratoriais e de imagem para verificar se o tumor retornou. Ela (paciente) recebe alta caso não esteja tomando medicamento, clinicamente estável e com exames normais”, esclarece Mourão.

Iniciativa

Hilka Espírito Santo lembra que, durante a segunda onda de Covid-19, para garantir o tratamento e a possibilidade de cura, o serviço de Mastologia encaminhou 22 mulheres para realizar cirurgias no Hospital de Câncer 3, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro (RJ). Ela destaca que o envio foi uma parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB), Governo do Estado, SES-AM, FCecon, Governo Federal e Inca.

“Tínhamos procedimentos cirúrgicos agendados, então as mulheres não podiam esperar o fim da pandemia. As pacientes tinham realizado quimioterapia neoadjuvante para diminuir o tamanho do caroço e, assim, termos um tempo mínimo e máximo para a cirurgia após a quimioterapia. Não paramos para garantir o tratamento oncológico a todas as mulheres”, pondera Hilka.

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