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Cultura

Museu do Seringal abre para visitação aos domingos

Em comemoração aos 20 anos do museu os visitantes têm entrada gratuita no mês de agosto


Uma imersão no período áureo da borracha é vivenciada por visitantes do Museu do Seringal Vila Paraíso, no afluente Tarumã-Mirim, em Manaus. Neste ano, o local administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, completa 20 anos com uma novidade: a visitação aos domingos, das 9h às 15h.

Fotos: Michael Dantas

De segunda a sábado, o horário de funcionamento é das 9h às 16h, à exceção das quartas-feiras, quando o local fica fechado para manutenção.

O espaço passou a ser administrado pela Secretaria de Cultura no dia 16 de agosto de 2002 e se tornou um roteiro turístico obrigatório no Amazonas. No museu, o visitante pode mergulhar na história do período áureo da borracha na Amazônia e conhecer sobre a natureza local e as espécies nativas durante a visita, que tem duração de uma hora.

“Nosso desejo é que mais pessoas conheçam a história viva presente no Museu do Seringal, por isso nessa comemoração dos 20 anos, abrimos mais um dia de visitação. É um teletransporte para esse momento tão importante da história não só do Amazonas, do Brasil e do mundo. Um museu banhado pela floresta amazônica numa paisagem de tirar o fôlego”, diz o secretário em exercício da pasta, Candido Jeremias.

Instalações

Os costumes vividos no fim do século 18 e início do século 19 estão presentes na Casa do Seringalista, uma das instalações do espaço. O museu, localizado no igarapé São João, reproduz o cenário do seringal Vila Paraíso, montado para o filme “A Selva”, gravado em 2001, com a participação de Maitê Proença, Gracindo Júnior, Cláudio Marzo, Roberto Bonfim e o ator português Diogo Morgado como protagonista.

Foto: Michael Dantas

Ainda é possível encontrar reproduções de algumas instalações da época: barracão de aviamentos, capela de Nossa Senhora da Conceição, casa de banho, trilha das seringueiras, tapiri de defumação, casa do seringueiro e do capataz, além do cemitério e a casa de farinha.

Foto: Michael Dantas

No local estão móveis e utensílios que testemunham a riqueza dos seringais no auge da valorização econômica da borracha. Durante a visita, Manoel Souza compartilha a experiência de seringueiro, em mais de 30 anos de atividade vivida no seringal. Conhecido como Jaime, ele é a história viva do Museu e também conta a trajetória do pai e do avô no seringal.

“Esse museu representa a minha vida, porque a minha vida foi essa. Fui seringueiro muitos anos, trabalhei no meio da mata, então esse museu representa a minha vida”, relembra ele.

Como chegar

O acesso ao Museu é feito por meio fluvial. O visitante inicia a viagem na Marina do Davi, na estrada da Ponta Negra. Algumas linhas de ônibus do transporte público passam pelo local, como 120, 450, 542, 641.

Ao chegar na marina, é necessário embarcar em uma das lanchas da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf), que faz o transporte dos visitantes até o local. O preço total por pessoa é de R$ 21, a cada trecho. Horários de saída têm intervalos médios de uma hora, mas atenção: ao lotar, a embarcação deixará a marina em direção ao Museu.

Horários de saída das lanchas Acamdaf para o Museu do Seringal

Segunda-feira (das 8h às 15h)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h

Terça-feira (das 8h às 15h)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h

Quarta-feira (Museu fechado para manutenção)

Quinta-feira (das 8h às 15h)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h

Sexta-feira (das 8h às 15h)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h

Sábado (das 8h às 15h)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h

Domingo (das 8h às 13h30)

8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 13h30

Obs.: Horários de saída com intervalos de 1h (uma hora) ou ao lotar a embarcação

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