Ao completar 30 anos de atividades com artes plásticas, Jandr Reis inaugura a exposição “Jaraquiart” na galeria Manuel Santiago, no Palacete Provincial (Praça Heliodoro Balbi, Centro), no próximo dia 19 de outubro. A nova mostra do artista fica aberta ao público até dezembro, com acesso gratuito mediante agendamento pelo Portal da Cultura (cultura.am.gov.br) e apresentação da carteira de vacinação contra Covid-19.

(Foto: Pedro Marinho/Cultura e Economia Criativa)
“Jaraquiart” é uma coleção de obras criada sob influência da paixão do artista pela arte do americano Jean-Michel Basquiat associada em uma homenagem ao seu pai, que era pescador, porém esta produção também é um reflexo de suas séries anteriores, unindo seu orquidário ao urbano além de elementos do cotidiano ribeirinho.
“A série faz referência a paixão do amazonense pelo jaraqui, peixe muito popular na mesa de quem aqui vive. Mas, também faço uma homenagem ao meu pai, que era pescador”, conta o artista.
Segundo Jandr, ele fez a união de elementos da região como peixes amazônicos, canoas, cuias, armadilhas de pesca indígenas e a simbólica cúpula do Teatro Amazonas, que demonstram um sentimento fiel pela Amazônia.
De acordo com ele, as obras têm tamanhos grandes e suas características são aliadas a uma consequência, quase inevitável e inegável, no processo de formação e manutenção da própria Amazônia.
Exposição
Para a “Jaraquiart”, como de costume, Jandr Reis vai inovar. Pela primeira vez, ele expõe suas obras sem o chassi, ou seja, sem a moldura interna. As telas, vão ser aplicadas diretamente nas paredes e variam de tamanhos, chegando até cinco metros.

(Foto: Pedro Marinho/Cultura e Economia Criativa)
Outro ponto alto da vernissage, será a finalização da obra “Piracema de Jaraca”, que acontecerá na própria galeria, onde o público e os convidados poderão observar a finalização da obra.
A exposição “Jaraquiart” é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e tem texto curatorial de Óscar Ramos, um dos últimos escritos pelo artista plástico, falecido em 2019.