Os bons tempos de estreias semanais nas telonas voltaram. Ainda bem. Só parece que o amazonense perdeu o hábito, depois da pandemia, em apreciar um bom filme no cinema, Mas vamos lá, rumamos para ver Napoleão, o filme. Confesso que não sou adepta a estudos profundos sobre Bonaparte, mas o filme deixa claro que o amor pela França e por sua mulher linda Josefina, o moviam a grande s batalhas e muitas mortes. Mostra, também, a qualidade principal do rei: estrategista. Incrível como ele pensava em tudo, menos em todos. Morriam soldados aos montes e a batalha continuava. Foram mais de três horas de muita tensão e, se a pessoa gosta de filmes épicos e fofocas de alcova, não perca tempo. Esses temperos permeiam a trama o tempo tudo.
Cenas emblemáticas da guilhotina na cabeça de Antonieta, meu reino por um cavalo, Napoleão se auto-proclamando rei, tomando o poder pelo mar com um barquinho e a espada em riste, o exílio em Santa Helena, a morte de sua querida Josefina. Ah, são tantas que, quem gosta, vai identificar todas. Tanto o protagonista, Joaquin Phoenix (ainda não descolou a sua imagem do Coringa, algumas vezes parecia que ele ia se transformar no palhaço assassino) ) e a bela coadjuvante Vanessa Kirby, a esposa muito amada, mas infiel, a história, dirigida por Ridley Scott, com suas batalhas, guerras, cama, jantares, e tribunais, nada foi computadorizado, tudo à vera, apresentando requisitos instigantes e/ou deliciosos que gostamos de ver no escurinho do cinema. Recomento. Mas leva casaco porque dá um frio lascado.