Com a proximidade das eleições e a urgência de assuntos relativos à democracia do país, os candidatos da coligação Ordem e Progresso, Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair (Novo), cumpriram agendas bem diferentes neste início de semana.
A candidata a vice realizou caminhadas nas Zonas Norte e Oeste, enquanto o deputado federal protocolou no Senado, junto com a oposição, um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A agenda da candidata a vice passou pela Zona Oeste, no bairro Lírio do Vale, onde ela conversou com a população, ouviu reclamações dos moradores e apresentou as propostas da chapa Ordem e Progresso, que tem focado na segurança e no combate à criminalidade.
“Fizemos a nossa segunda visita aqui no Lírio do Vale e, como em todas as áreas de Manaus, o relato é o mesmo: abandono para todo mundo ver, nas ruas, no saneamento básico. Esses mesmos problemas se repetem por toda Manaus. A gente precisa mudar, dar uma guinada de verdade. Já chega desses políticos fantoches que prometem muito e fazem pouco!”, enfatizou.
Após a caminhada, Seffair também participou de uma reunião com vereadores e no início da noite, foi para a Zona Norte, no Conjunto João Paulo II, onde também realizou conversas corpo a corpo com a população. A principal reclamação foi das mulheres, que se queixaram da ausência de creches para as crianças da região.
“Manaus sofre com um déficit de creches; há muitas crianças que precisam, mas poucas vagas são disponibilizadas. O Conjunto João Paulo é mais um local onde a prefeitura não chega e nem parece ter interesse em chegar. É preciso um olhar atento para as necessidades dessas mães. Comigo e Alberto Neto, isso vai mudar”, declarou.
Capitão em Brasília
Em Brasília, o candidato a prefeito Alberto Neto esteve reunido com deputados federais da oposição. Eles protocolaram e entregaram pessoalmente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Quero dizer que 153 deputados federais assinaram o pedido de impeachment, que foi protocolado no Senado”, disse Alberto Neto.
Entre outras denúncias, o pedido se pauta em matérias da Folha de São Paulo, que mostram que o ministro teria atuado fora do rito legal, solicitando relatórios de maneira informal e atuando de forma autoritária.
Outra pauta defendida pelo parlamentar na agenda de Brasília é o projeto de anistia aos presos de 8 de janeiro, que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).