Eminal Eterno da Costa, o cantor Leonardo, foi um dos proprietários rurais incluídos na “lista suja” do trabalho escravo, divulgada nesta segunda-feira (7), pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Conforme o documento, seis pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão em fazendas do sertanejo, em Goiás.
O processo responsável por incluir o nome do cantor na lista foi uma fiscalização realizada em novembro de 2023, nas fazendas Talismã e Lakanka, localizadas no município de Jussara.
O processo responsável por incluir o nome do cantor na lista foi uma fiscalização realizada em novembro de 2023, nas fazendas Talismã e Lakanka, localizadas no município de Jussara.
Segundo o Repórter Brasil, umas das vítimas resgatadas tinha 17 anos. Todos eles dormiam em uma casa abandonada, onde não havia água potável ou banheiro. As camas onde os trabalhadores dormiam foram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos.
O relatório do MTE também indica que o local era infestado por insetos e morcegos, e exalava um “odor forte e fétido”.
Paulo Vaz, advogado de Leonardo, afirmou que o local ficava em uma área arrendada na Lakanka, contígua à Talismã, e que a responsabilidade pela contratação dos empregados era do arrendatário.
“Tratava-se de uma área arrendada, todas essas pessoas tiveram as indenizações pagas e os processos se encontram arquivados”, disse ao Repórter Brasil.