No Dia da Consciência Negra, o Boi Caprichoso reafirma seu papel como defensor da diversidade cultural e social, destacando as novidades da Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, que será reaberta no próximo ano com uma proposta inovadora.
Além de retomar oficinas de artes visuais, cênica, dança e música, a nova estrutura da escola abrangerá temáticas sociais relevantes, como a luta antirracista e fortalecerá práticas sustentáveis em sua metodologia, tornando-se uma das principais referências como escola antirracista do município de Parintins.
O espaço, conhecido por formar grandes talentos como Edmundo Oran, Cleise Simas, Erick Beltrão e artistas parintinenses, se prepara para um novo momento que vai além da formação artística. A revitalização inclui a criação de um setor dedicado a trabalhos com a comunidade e brincantes, promovendo atividades educativas voltadas ao combate ao racismo e à valorização da cultura negra.
“Queremos que a escola seja um centro de aprendizado que integre arte, consciência social e sustentabilidade. Essa é uma missão que envolve artistas, brincantes e toda a equipe que faz o Caprichoso ser o que é”, afirma Ericky Nakanome, presidente do Conselho de Arte.
Segundo ele, o projeto foi pensado para formar cidadãos que, além de contribuírem para o legado artístico do Caprichoso, sejam agentes de transformação em suas comunidades.
O retorno da escola é um marco para o Boi Caprichoso, reforçando o título de “boi negro de Parintins” e sua trajetória de resistência cultural e inovação.