No final da Roda de Conversa “Parintins em foco: Figurino e Processo Criativo com Milton Cunha”, que aconteceu na sexta-feira (12), o carnavalesco recebeu de Djane Senna, Rafael Andrade e Kaleb Aguiar, em nome de todos os artistas do Amazonas,um presente exclusivo. O croqui de uma roupa criada especialmente para ele, que será confeccionada por Kaleb e decorada por Djane Senna e Rafael Andrade.
Foto: Camila Batista
Surpreso, Milton Cunha agradeceu aos artistas e antecipou que usará a roupa durante as transmissões dos desfiles de Carnaval em 2025.
“Que felicidade. Agora já tenho o que vestir durante as transmissões. Estarei usando produção dos artistas do Festival Folclórico de Parintins. Só tenho a agradecer. Obrigado!”, disse.
Foto: Camila Batista
O projeto, explica Djane Senna, consiste em um conjunto de terno e calça bordados com milhões de cristais Swarovski, refletindo uma explosão de cores.
“Queríamos algo grandioso e exuberante, como o Milton, transmitindo também toda essência vibrante da cultura amazônica”, descreveu Djane, que foi idealizadora da Roda de Conversa.
Djane lembra, ainda, como surgiu a ideia. Segundo ela, inicialmente, queriam algo que remetesse aos bois Garantido e Caprichoso, mas perceberam que bordados em azul e vermelho limitariam as opções.
Então, como forma de representar a diversidade amazônica e as festas populares da região, pensaram em algo mais colorido.
“O beija-flor, simboliza beleza, leveza e energia, foi escolhido para representar Parintins, cidade que se tornou internacionalmente conhecida pela beleza de suas esculturas”, explicou.
Na mesma linha, Rafael Andrade enfatizou que a exuberância da fauna e flora amazônica adornarão o traje de alta costura, por meio de pinturas manuais e acabamentos em pedrarias.
“É a delicadeza das flores unida ao colorido das penas do beija flor”, resumiu.
Djane Senna, Rafael Andrade e Kaleb Aguiar foram os figurinistas do Festival Folclórico de Parintins, que participaram da Roda de Conversa, que teve apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC). Mais de duzentas pessoas, entre produtores culturais, estudantes de arte, jornalistas, representantes de Escolas de Samba, Cirandas e Boi-Bumbá.
Foto: Camila Batista
