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‘Cabaré Chinelo’ tem novas sessões em São Paulo e no Teatro Amazonas

Neste mês, o espetáculo premiado do Ateliê 23 concorre ao 22° Prêmio Cenym de Teatro Nacional


Em novembro, o “Cabaré Chinelo” tem novas apresentações em São Paulo e no palco do Teatro Amazonas. Com a tradição de ingressos esgotados em todas as sessões desde a estreia, o espetáculo premiado do Ateliê 23 também concorre ao 22º Anual Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro do Brasil, com indicações para “Melhor Elenco”, “Melhor Figurino” e “Melhor Companhia”. O resultado vai ser divulgado no dia 21 deste mês.


Na capital paulista, a peça fica em cartaz na sexta-feira (17) e domingo (19), no Teatro B32, no Itaim Bibi. Os ingressos estão disponíveis em teatrob32.byinti.com. A classificação é 18 anos.

É a segunda vez que o Ateliê 23 leva o “Cabaré Chinelo” para a capital paulista. Em julho deste ano, a companhia apresentou a produção no Sesc Pinheiros e no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto. Todas as sessões com ingressos esgotados.

TEATRO AMAZONAS     

No dia 25 de novembro, Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Felícia, Laura, Joana, Luiza, Enedina, Sarah, Maria e Gaivota voltam ao Teatro Amazonas, em duas sessões, às 19h e 21h30, para contar a história de mulheres vítimas de um grande esquema de tráfico internacional e sexual no período da Belle Époque no Amazonas.  

Os ingressos estão à venda a partir de R$ 50, em shopingressos.com.br. Tem direito a meia-entrada: estudantes e professores da rede pública e privada; idosos; e artistas de qualquer linguagem. É necessária comprovação, de qualquer natureza, para todos os grupos descritos acima. PCDs têm direito a entrada gratuita.

“O ‘Cabaré’ tem demonstrado uma força de continuidade, mas ainda com o frescor da estreia, principalmente no sentido de esgotar os ingressos antes das apresentações. Percebemos que as histórias tocam as pessoas e sabemos que tem muita gente que precisa ver e isso está acontecendo”, avalia Taciano Soares, diretor do Ateliê 23 e do espetáculo.

Taciano Soares, que também vive o Kafter em cena, destaca que a obra inspirada na pesquisa de Narciso Freitas é uma contribuição estética, histórica, cultural, comercial, do retorno ao consumo do teatro produzido 100% por profissionais da cidade.

“Protagonizar isso com o Ateliê 23, em celebração aos seus 10 anos, é escrever a história. Estamos escrevendo a história do País uma vez que já estivemos em São Paulo, São José do Rio Preto e Parintins, uma cidade que não tem equipamento cultural de teatro, mas 300 pessoas se dispuseram a nos assistir”, comenta o artista.

Segundo o diretor, o público aderiu e tornou o “Cabaré Chinelo” uma produção de extrema procura.

“Que possamos continuar contribuindo para a divulgação que o Teatro feito no Amazonas pode e tem a qualidade igual a qualquer centro urbano brasileiro. A gente é feliz em saber que estamos fazendo isso graças a um trabalho continuado”.

PREMIADO

No 17º Festival de Teatro da Amazônia, realizado em outubro, o “Cabaré Chinelo” conquistou três prêmios: “Melhor Espetáculo”, “Direção” para Taciano Soares e “Melhor Figurino” para Melissa Maia. O espetáculo foi indicado ainda nas categorias “Melhor Atriz”, com Vivian Oliveira, “Melhor Ator” e “Trilha Sonora”, com Eric Lima.

Neste ano, o Ateliê 23 também conquistou o prêmio de melhor atuação nacional no 8º Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, com a personagem Belinho, vivido por Taciano Soares no filme “A Bela é Poc”, primeiro curta do grupo.

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