Reforçando o monitoramento da esporotricose no Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto, vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), estabeleceu um Grupo de Trabalho (GT) para monitorar a incidência da doença no estado. O grupo conta com a integração de outras instituições de saúde do Amazonas.
No Amazonas, a vigilância da esporotricose é realizada pela Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (GVDT) do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da FVS-RCP.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, acrescenta que o objetivo do GT também é desenvolver diretrizes e protocolos, promovendo capacitação e incentivando pesquisas científicas para facilitar a integração entre instituições envolvidas no controle da doença.
“A iniciativa também visa ampliar o diagnóstico da esporotricose, desenvolvendo protocolos de tratamento, além de monitorar as áreas geográficas da incidência da doença e promover ações de educação em saúde voltadas à prevenção”, destaca a diretora Tatyana.
Representando uma das instituições integrantes do GT, o diretor clínico da Fuham, Renato Cândido, enfatiza que a ação representa aprofundamento das ações de enfrentamento da doença no estado. “A esporotricose é a micose profunda mais prevalente no mundo. Até meados de 2020, nós não tínhamos casos registrados da doença no Amazonas. Por isso, é importante ter a conscientização das pessoas, de todos os envolvidos”, destacou Renato.
O que é a Esporotricose?
É uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais. A infecção ocorre, principalmente, pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha, contato com madeira em decomposição e mordedura de animais doentes.