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Meu Diário Carioca – 5° Dia

Chegou ao fim a temporada no Rio de Janeiro e, com ela, encerro meu relato cotidiano!


Meu Diário Carioca – 5º Dia

Poucas barracas, pouca gente

Então, querido Diário, chegou ao fim minha temporada carioca. Precisava sair do meu habitat, mas estava com medo, parecia que ia para um lugar estranho. Encontrei uma cidade comportada, mas com o povo com muita vontade de chutar o pau da barraca, literalmente, depois de seis meses de confinamento. As praias, domingo, ficaram cheias, mas shoppings e restaurantes vazios. A Feira Hippie, em Ipanema, é de dar pena. Ninguém. Poucos vendedores e, dentro da praça General Osório, perto do chafariz, nada dos quadros e obras de arte. Bom, sem cinemas, teatros e afins. Porém, o meu objetivo, com essa viagem, foi alcançado: desenfastiar o pensamento, os olhos, o corpo. E como sou conversadeira, perguntei de um motorista, sobre a roubalheira dos administradores cariocas. Foi a melhor resposta da temporada: “Não são as pessoas corruptas. O Estado é corrupto. Não tem bom. Entrou, tem esquema, tem que roubar!” . Até qualquer hora, querido Diário.

Chafariz sem os artistas

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