A 57° edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou no último sábado (30) e emocionou o público com homenagens a Vladimir Carvalho (1935- 2024) e a Zezé Motta. A atriz venceu o Troféu Candango pelo Conjunto da Obra.
O cineasta paraibano, radicado na capital, morreu em outubro deste ano e foi lembrado por uma série de reconhecimentos, que incluíram a exibição de curtas, premiações e a inauguração oficial da sala que leva o nome do documentarista no Cine Brasília.
Um dos curtas-metragens exibidos foi criado por Lino Meireles, em parceria com o Metrópoles, e destacou sete momentos memoráveis de Vladimir. “É uma pressão e um prazer desenvolver um projeto sobre ele. Eu quis mostrar um pouco do trabalho e um pouco da personalidade dele. Quis dar vazão para o senso de humor, mais do que a cinebiografia”, explica o cineasta.
Vladimir Carvalho também foi lembrado pelo prêmio da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV). Lembrado como um “cabra marcado para viver” [referência ao filme Cabra Marcado para Morrer, no qual o cineasta atuou junto a Eduardo Coutinho], ele foi escolhido para receber a estatueta junto com a também documentarista Delvair Montagner. Quem recebeu a premiação em nome dele foi a companheira Maria de Socorro.
“Me sinto muito emocionada e muito feliz, porque foi muito esforço e muito trabalho para, no fim das contas, ele estar sendo reconhecido como está sendo aqui agora”, discursou Maria.