Proporcionando oficinas e cinema nas escolas da rede estadual, o projeto Pipoca em Cena foi aplicado nas unidades escolares da capital. A iniciativa terminou na quinta-feira (23/06), completando a participação de 11 escolas da rede estadual de ensino com atividades que ensinaram sobre a criação de curta-metragens.
Realizado a partir do início de junho, o projeto finalizou na Escola Estadual (EE) Francisca de Paula Jesus Izabel, no conjunto Francisca Mendes 2, e na EE Ana Lucia de Moraes no bairro Terra Nova. Além disso, o projeto passou pelas EEs Vicente Schettini, Professor Antenor Sarmento, Lucinda Félix, Paula Ângela Frassinetti, Olga Falcone, Professora Leonilla Marinho, Áurea Pinheiro Braga, Zulmira Bittencourt e Cacilda Braule.
A secretária executiva adjunta da Capital, Arlete Mendonça, pontua que levar projetos interativos aos alunos é uma oportunidade de aprendizado e contato com novos temas. “A secretaria de Educação vê isso como algo muito positivo que vem para estabelecer o aprendizado de nossos alunos e, ao mesmo tempo, o entretenimento. Isso é importante, pois de fato é para isso que trabalhamos, para que nossos alunos tenham essas experiências e quem sabe, futuramente, saia um roteirista, um produtor de filme”, comenta a secretária.
Promovido pela Rede Amazônica, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, o projeto ajuda na disciplina e no comportamento dos alunos em sala de aula. Nas oficinas foram apresentados os curtas “Leco”, de 2017, e “Zana – O Filho da Mata”, de 2019, que foi ganhador de 12 prêmios em festivais pelo Brasil, entre eles o Prêmio de Melhor Direção para o cineasta amazonense Augustto Gomes.
As atividades foram ministradas pelo cineasta Augustto Gomes, que ensinou sobre a criação e origem do cinema, além do aprofundamento na criação de curta-metragens, incentivando a criatividade dos alunos e a imaginação com um novo olhar para a própria produção cinematográfica de um curta.
“O foco do projeto é a gente mostrar para eles como se faz cinema, desde a sua ideia, que é o roteiro, até a sua finalização, a edição. Os alunos estão aprendendo a construir essa história. Muita gente vai ao cinema e não sabe como é. A gente tenta plantar essa sementinha neles para despertar o interesse de uma nova profissão, novos conhecimentos e de ter o cinema como uma forma de transformação”, afirma o cineasta.
A gestora da EE Professora Leonilla Marinho, Ana Ruth de Oliveira Rabelo, informou que todos os anos a escola Leonilla Marinho faz o festival cultural no mês de agosto. A programação, organização e preparação para o festival é feita pelos próprios alunos e contempla o cinema. “Os alunos produzem os ingressos, eles escolhem o filme e nós preparamos uma sala específica para o cinema. Os professores se organizam com iluminação e uma tela retrátil”, conta Ana Ruth.