Janeiro é o mês de férias para crianças e adolescentes. Para incentivar o esporte e a diversão fora de casa, com a inclusão de Pessoas com Deficiência (PcDs), a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) participou das atividades da Colônia de Férias, nos dias 25 e 26 de janeiro, promovidas pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas). Um grupo de 20 pessoas participou das atividades.
Coordenada pela Secretaria executiva de políticas para Pessoas com Deficiência (SePcD), a ação ocorreu por meio do projeto “Mais Inclusão”, do Governo do Amazonas, que oportuniza aos PcDs e seus familiares a prática da habilitação e reabilitação da vida comunitária, promovendo a inclusão social, esporte e lazer, acesso à cidadania e direitos sociais, a partir do atendimento psicossocial e o paradesporto.
As atividades foram realizadas no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Padre Pedro Vignola, na zona norte de Manaus, e contaram com mais de 70 crianças e adolescentes inscritos, entre eles mais de 20 crianças e adolescentes com deficiência. Todas puderam participar de gincanas, vôlei sentado, queimada, entre outras brincadeiras inclusivas.
Fábio Almeida, coordenador da ação “Mais Inclusão”, ressalta a importância do projeto e a participação de todas as crianças na Colônia. “A importância é justamente a inclusão, é algo que a gente trabalha durante todo o ano, que é buscar incluir sempre as pessoas nas atividades gerais. O projeto que trabalha com pessoas com deficiência é o ‘Mais Inclusão’ da Sejusc, então a gente entra nessa atividade como sendo uma opção de inclusão para crianças, adolescentes e adultos que têm mobilidade reduzida”, frisou Fábio.
Stefania Araujo, mãe da Luana Vitoria, de 17 anos, comentou que o projeto é um local de ajuda e desenvolvimento para sua filha com paralisia cerebral, e estar participando da colônia de férias e outras atividades é muito gratificante para ela.
“Eu acho o trabalho deles maravilhoso, eles procuram criar momentos para as crianças terem lembranças, saberem como fazer, o que fazer, e eu vejo muita coisa boa aqui. Ela quis porque quis vir, é um outro mundo aqui para ela, encontrar com o pessoal e se divertir. Eu acho que as crianças com deficiência são muito limitadas, o mundo delas é os pais, a casa delas, e fora isso elas se retraem, mas aqui não, ela se descontrai por completo”, comentou a mãe.