OPINIÃO DA EDITORA
Quando li, em um dos release da Secretaria de Comunicação do governo, que o Wilson Lima, governador do Amazonas, “contesta a utilização do termo ‘variante amazonense’ para denominar nova cepa do coronavírus” pensei que, enfim, alguém demonstra que não gosta desse apelido que tomou conta do mundo. Ora, bolas. Utilizar localidades geográficas – como nomes de cidades, países, regiões e continentes – é inapropriado e pode ocasionar estigma e equívocos. “Não é justo que o Brasil e o mundo fiquem batizando ou fazendo referência a essa variante como sendo do Amazonas ou de Manaus.”. Quem acha isso, também, é a Organização Mundial de Saúde (OMS). Corta para um casal – amigo – de Manaus, que ia entrar no elevador, no prédio do Rio de Janeiro, onde são proprietários de um apartamento. Os cariocas (ou não), que estavam no transporte doméstico, não deixaram barato, fizeram comentários desnecessários e mostraram que estavam constrangidos com a presença dos meus amigos manauaras. O ‘tempo não fechou no recinto”, mas as respostas foram dadas e muito bem dadas. Vírus amazonense é o escambau. Pronto. Falei. Estou mais leve.