O Labic Amazonas chega a São Gabriel da Cachoeira (AM), a cidade mais indígena do Brasil – lar de 23 povos com línguas e tradições próprias – para uma imersão única em saberes, tecnologias e culturas da floresta. A formação é voltada para ações socioambientais, economias da floresta, tecnologias sociais, cultura e modos de vida amazônicos, combate a desinformação e o impacto da cultura digital nas populações indígenas e ribeirinhas.

Foto: Foirn
A ação é uma realização conjunta do Laboratório de Inovação Cidadã da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Secretaria de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Sefli/MinC), o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), para formação, experimentação e fortalecimento de redes culturais e tecnológicas na Amazônia.
A programação prevê oficinas de cultura digital e combate à desinformação, além de vivências em aldeias indígenas da região, fortalecendo a troca entre saberes tradicionais e o uso estratégico das tecnologias contemporâneas.
A chamada é direcionada a projetos da região do Rio Negro e de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde a ação acontecerá presencialmente. Ao todo, 30 projetos serão selecionados para participar das mentorias presenciais e receber um prêmio de R$1.000,00 além de acompanhamento formativo.
“Será um Labic dedicado a refletir sobre o impacto da cultura digital nas culturas indígenas e a destacar iniciativas que se apropriam dessas ferramentas para fortalecer suas comunidades e territórios”, explica a pró-reitora de Extensão, Ivana Bentes. “Tudo isso poderá ser acompanhado por qualquer pessoa do mundo através do Curso de Extensão remoto”, explica Ivana.

Foto: Foirn
Caso o participante não seja de São Gabriel da Cachoeira, é possível integrar a ação por meio do Curso de Extensão Formação em Cultura Digital, acompanhando todas as mentorias remotamente e recebendo certificado de participação pela UFRJ.
“O Labic em São Gabriel da Cachoeira é a oportunidade de dialogar com o território e todas as suas potências. O Labic tem essa marca da inovação e da parceria, das várias edições que estamos construindo juntos, o MinC, com a Sefli, e a UFRJ. Com a condução da Ivana Bentes, a nossa griô, estamos fortalecendo diversos projetos. Daí, a importância de seguirmos com essa agenda da cultura digital, que foi iniciada ali com o Ministro Gil e segue agora com a nossa Ministra Margareth Menezes”, enfatiza Fabiano Piúba, secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC.


















