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Preta Gil será velada nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro

Em comunicado publicado nas redes sociais pela família Gil, o velório da artista irá celebrar sua vida, arte e legado


Preta Gil será velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira (25), o local foi escolhido pela própria cantora em vida.

Preta faleceu no último domingo (20), aos 50 anos de idade. Além de ter nos deixado no Dia do Amigo, sua despedida dos fãs, amigos e familiares reserva outro significado especial.

A data do velório da artista marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, mostrando que a representatividade de Preta Gil está perpetuada e presente na história e cultura do país.

Em comunicado publicado nas redes sociais pela família Gil, o velório da artista irá celebrar sua vida, arte e legado.

O local escolhido por Preta Gil não foi o único pedido feito por ela em vida. A carnavalesca e criadora do Bloco da Preta deixou outro desejo à família: que o cortejo do corpo fosse feito em um trio elétrico. Ainda não há informações sobre quando o corpo da artista deve chegar ao Brasil.

O Theatro Municipal fica no Centro do Rio de Janeiro, mesma região do circuito de megablocos de carnaval da cidade. Na última terça-feira (22), o circuito recebeu da prefeitura o nome da cantora, em homenagem.

Legado

A artista é uma grande referência feminina da negritude brasileira e deixa um legado de luta contra o racismo e de empoderamento pautado no amor-próprio.

“O Especial Mulher Negra é o sinal de uma geração que resistiu, lutou e que venceu. É representatividade para uma série de mulheres e homens que vão assistir à gente e entender como vale a pena lutar, se arriscar, se expor. A Zezé é um símbolo disso, e todas nós também. É um especial de representatividade e inspiração para muita gente’’, afirmou Preta em julho de 2024, quando participou ao lado de Zezé Motta da celebração desta data.

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Em 1992 um grupo decidiu se organizar para reverter dados sobre violência e desigualdade em uma união de mulheres. A partir disso, surgiu o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, marcado por debates sobre os diversos problemas enfrentados pela população preta, sobretudo, feminina.

De acordo com o Ministério da Cultura, o encontro originou a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. Junto à Organização das Nações Unidas (ONU), a Rede lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas.

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