Com 2.077 crianças de 5 a 11 anos vacinadas até o início da manhã de hoje (25/01), segundo dados informados por onze municípios à Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), pais e responsáveis reforçam a confiança no imunizante para avançar no enfrentamento da pandemia.
Seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI), o estado iniciou, no dia 17 de janeiro, a vacinação de crianças com comorbidades e deficiências permanentes. Em Manaus, pais e responsáveis reforçam importância de não acreditar em falsas informações e receios sobre a vacina contra a Covid-19, já aprovada pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa).
Das 1.063 doses aplicadas na capital até o início da manhã de hoje, duas delas foram para o Pietro e para o Samuel Farias, de 5 e 7 anos, respectivamente. Os irmãos foram, acompanhados pelos pais, tomar a primeira dose da vacina.
A mãe, a autônoma Samilys Farias, de 28 anos, falou sobre a importância de levar os filhos até o posto de vacinação.
“Eu também fiquei com receio de trazer meus filhos, mas quando a gente pensa no que a gente tem a ganhar, em questão da vacina, eu acho, assim, que deve trazer, entendeu? Eu fiquei emocionada com os meus filhos ali tomando a vacina e eu acho que é um ato de amor. Venha, traga seus filhos, se vacine, porque é muito importante vacinar”, disse a mãe.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), cinco crianças no Amazonas estavam internadas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por conta da Covid-19 até a última sexta-feira (21/01). Em leitos clínicos, esse número estava em 48 internações.
Responsabilidade coletiva
Para a advogada Cristiane Barreto, de 36 anos, levar o filho Nicolas, de 7 anos, e o sobrinho Benjamin, de 9 anos, para vacinar, foi mais que um ato de amor, mas principalmente de responsabilidade com a saúde coletiva.
“Eu sei que tem muitas mães dizendo ‘não, eu não sou louca de fazer isso com o meu filho’, mas ouça o seu coração, não ouça as pessoas, ouça o seu coração como mãe. Então, assim, tragam os seus filhos, sem medo, no momento da aplicação entrega na mão de Deus. Esse meu medo passou, essa minha preocupação passou, creio que era ansiedade mesmo de mãe, de ver o filho vacinado, e ver a alegria dele sorrindo, ele saindo dali gritando ‘mãe, tomei a vacina!’, então, assim, é uma felicidade muito grande”, relatou Cristiane.