“Vai ajudar na alimentação de casa”. A afirmação é da dona de casa Arlete dos Santos, 44, após ser contemplada com o cartão do Auxílio Estadual Permanente, que garante R$ 150 mensalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social do Amazonas. O programa foi criado pelo governador Wilson Lima, em 2021, e alcança 300 mil famílias em todo o estado.
Lima deu início à uma nova fase do programa com a entrega de 2,2 novos mil cartões, na manhã desta segunda-feira (30/01), no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Teonízia Lobo, no bairro Mutirão, entre as zonas leste e norte da capital.
“A gente dá prioridade para aquelas famílias que estão em situação de extrema pobreza. O cartão pode ser utilizado em qualquer estabelecimento comercial, tanto na capital quanto no interior. A família pode comprar uma cesta básica, comprar fralda ou comprar medicamento, aquilo que ela estiver mais precisando”, disse o governador.
A inclusão de novos beneficiários foi possível após atualização do sistema do programa onde, por exemplo, famílias que não se enquadram mais nos critérios solicitaram a retirada da lista de atendidos. “Vai ajudar na alimentação de casa, serve para ajudar a contemplar o almoço de cada dia”, acrescentou Arlete.
A dona de casa Marlene Laborda, 36, moradora do bairro Gilberto Mestrinho, também falou do sentimento de receber o benefício. “Para mim, significa muito, porque da primeira vez eu não recebi, e esse cartão que eu vou receber agora vai me ajudar muito. Agradeço muito ao nosso governador e também a Deus que eu fui contemplada”, desabafou Marlene.
O Auxílio Estadual Permanente é o maior programa de transferência de renda da história do Amazonas, e garante segurança alimentar da população em situação de pobreza e extrema pobreza. Além de assegurar a dignidade de quem mais precisa, o programa impulsiona o aquecimento econômico de pequenos comerciantes.
O benefício atende, mensalmente, com recursos para a compra de uma cesta básica, ao mesmo tempo em que incrementa a economia dos 62 municípios, colocando mais de R$ 40 milhões em circulação. “Faz diferença para quem tem pouco, porque ele ajuda a comprar fralda, comprar alimentos, comprar leite e outras necessidades”, destacou a titular da Secretaria Estado de Assistência Social, Kelly Patrícia.
Critérios
Os critérios para o recebimento do auxílio permanecem os mesmos, entre os quais: ser responsável familiar com 18 anos de idade ou mais; famílias, preferencialmente, beneficiárias do programa Bolsa Família e que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza. A renda per capita familiar deve ser de até meio salário-mínimo.