O escritor Luis Fernando Veríssimo morreu aos 88 anos, na madrugada deste sábado (30), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A causa da morte foi complicações decorrentes de uma pneumonia, informou a instituição.

Imagem: Mateus Bruxel/Folhapress
Veríssimo estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento desde o dia 11 de agosto. O escritor tinha Parkinson e problemas cardíacos – em 2016, implantou um marcapasso. Em 2021, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e segundo a família, enfrentava dificuldades motoras e de comunicação.
O escritor deixa a mulher, Lúcia Helena Massa, três filhos e dois netos. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Veríssimo
Nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Viveu parte da infância nos Estados Unidos porque o pai, o escritor Erico Verissimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, autor de obras como “O Tempo e o Vento”, dava aulas de literatura brasileira nas universidades de Berkeley e de Oakland.
Veríssimo herdou o talento com as palavras e com a escrita “informal”, conquistou o coração de muitos leitores, tornou-se referência para inúmeras gerações apaixonadas pela escrita e pelo humor.
Durante sua extensa carreira, o escritor construiu um vasto legado com mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas.
Sua produção literária abrangeu gêneros diversos, desde crônicas humorísticas até contos e romances que retrataram com graça e maestria o cotidiano brasileiro.
Entre as principais obras do escritor, estão O Analista de Bagé (1981), A Grande Mulher Nua (1975), Ed Mort e Outras Histórias (1979), O Santinho (1991) e Comédias da Vida Privada (1994), livro de crônicas que foi adaptado para uma série de televisão pela Rede Globo, entre 1996 e 1997.
Verissimo também teve presença cativa na imprensa nacional, colaborando como colunista em veículos como O Estado de S.Paulo, O Globo, Veja e Zero Hora.


















