Além de consagrar o próximo campeão da principal competição da América do Sul, a final da Copa Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors é repleta de curiosidades que envolve não somente os clubes, mas a história de Brasil e Argentina no torneio.
A bola rola para a decisão entre cariocas e xeneizes no próximo sábado (4), às 17 horas (de Brasília), no gramado do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Equipes têm retrospecto equilibrado na Libertadores
Na história do campeonato continental, Fluminense e Boca Juniors já se enfrentaram seis vezes, e nenhum clube sai em vantagem. Ao todo, são duas vitórias para os tricolores e duas vitórias para os argentinos, além de dois empates. Em relação ao número de gols marcados, cada lado acumula oito bolas na rede.
Na Libertadores de 2008, as equipes se encontraram na semifinal, com final feliz para os brasileiros, que avançaram à decisão após empate (2 a 2) na ida e vitória (3 a 1) na volta.
Já na edição de 2012, os times figuraram na mesma chave na fase de grupos e tiveram uma vitória cada, 2 a 0 para o Boca Juniors, no Engenhão, e 2 a 1 para o Fluminense, em La Bombonera. Ainda naquele ano, os clubes duelaram nas quartas de final e, desta vez, os xeneizes saíram classificados após um triunfo (1 a 0) e uma igualdade (1 a 1).
Argentina leva vantagem sobre o Brasil em finais de Libertadores
O embate do próximo sábado marcará a 16ª decisão de Copa Libertadores disputada por clubes do Brasil contra rivais da Argentina. Neste retrospecto, o país de Boca, River, Independiente e companhia leva vantagem.
Das decisões já realizadas, os argentinos venceram nove, enquanto os brasileiros levaram a melhor em seis. Presente em seis oportunidades, a equipe xeneize venceu quatro vezes — sobre Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007) — e perdeu duas — para o Peixe (1863) e Corinthians (2012).
Brasileiros têm vantagem no retrospecto geral do torneio
Apesar da desvantagem em decisões, os times brasileiros levam a melhor se considerado o retrospecto geral dos embates na Libertadores.
Ao todo, os países já se enfrentaram 314 vezes na competição, com 124 vitórias do Brasil e 108 da Argentina, além de 82 empates. Ademais, agremiações nacionais já alcançaram a final do torneio em 41 oportunidades, contra 38 dos argentinos.
Por outro lado, o aproveitamento dos clubes ‘hermanos’ em finais é melhor. Eles levantaram 25 taças, enquanto os brasileiros somam 22.
Fluminense pode se tornar o 11º brasileiro campeão da Libertadores
O Brasil é o país com maior número de equipes diferentes que conquistaram a “Glória Eterna”, com dez. Na história, Atlético-MG (1), Corinthians (1), Cruzeiro (2), Flamengo (3), Grêmio (3), Internacional (2), Palmeiras (3), Santos (3), São Paulo (3) e Vasco (1).
Assim, caso saia vencedor frente ao Boca no próximo sábado, o Fluminense se tornará o 11º time distinto do país a se consagrar campeão da principal competição do continente.
Em segundo na lista aparece justamente a Argentina, com oito representantes, seguida por Uruguai e Colômbia, que possuem dois. Por fim, Paraguai, Chile e Equador tem um clube vencedor cada.