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Brasil e Mundo

Cinco curiosidades sobre a origem das festas juninas

Apesar de muito tradicional, a origem da festividade foi na Europa e não no Brasil


As festas juninas são eventos muito tradicionais no Brasil, especialmente na região Norte e Nordeste do país, pois representam a cultura e alguns costumes brasileiros. O mês de junho é muito aguardado devido a essa festividade que é acompanhada de guloseimas, brincadeiras, dança e caracterizações. A história desses festejos é longa, interessante e com muitas curiosidades não muito disseminadas, por isso, conheça cinco fatos sobre o “arraiá”.

1. Fogueiras possuem significados

De acordo com a tradição católica, cada base da fogueira é em homenagem a um santo. No nascimento de São João, sua mãe anunciou a chegada do filho à Maria por meio de uma fogueira, e a de base arredondada que se forma uma pirâmide ficou para representá-lo. A festa desse santo ocorre no dia 24.

São Pedro e Santo Antônio também possuem fogueiras específicas. Para o primeiro, a festa acontece no dia 29 e a base da fogueira deve ser feita em formato triangular, já para o segundo, a base é quadrada e a festança é comemorada no dia 13.

Fogueira em pirâmide em homenagem a São João. Fonte: Pixabay

2. Balões levando os desejos

Atualmente, a prática de soltar balões é proibida devido ao alto risco de incêndios, mas, quando era permitido, eles iam para o céu representando os desejos das pessoas que o soltavam. O pensamento era de que ele chegasse até São João para que os pedidos fossem atendidos.

3. É uma festividade da Europa

Com todas as adaptações que fizemos com a festa no Brasil, pode parecer que não, mas a festa junina é de origem europeia. A população mais ao norte do continente comemorava o início do verão por lá (ao contrário do Brasil, visto que a festa acontece no inverno).

A ideia era de que, com a mudança de estação, iniciava-se um ciclo novo, com novos recomeços e oportunidades. Atualmente alguns países ainda carregam essa tradição, como é o caso da Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Portugal, Suíça, França e alguns outros.

Mas antes da chegada dos Portugueses, os índios que viviam neste território também comemoravam a agricultura, com rituais, músicas e danças.

As festas juninas brasileiras com certeza trazem muita bagagem cultural, inclusive, o maior “arraiá” do mundo é em Campina Grande, na Paraíba. Mas também é legal ter outras vivências e conhecer novas festas ao redor do mundo.

4. Quadrilha na verdade é Quadrille

A dança tradicional dos festejos juninos, a quadrilha, foi adaptada pelos brasileiros adicionando novas músicas e passos, entretanto, o que serviu como base para essa criação foi a Quadrille (dança de 4 pares, em tradução livre), dança da nobreza européia, mas especificamente francesa, que chegou ao Brasil no século 19 por meio dos portugueses.

As palavras “caipiras” que falamos durante as coreografias também são uma espécie de “estrangeirismos” adaptados do francês. “Balancê” e “anarriê”, na verdade, são “balançoire” e “en arrière” que significam “balançar” e “para trás” respectivamente.

5. O nome não é apenas devido ao mês

Nos outros países que realizam a festa e que também são de maioria católica, a festa possui o nome de “Joanina” para que haja uma homenagem ao São João. No Brasil, esse nome se assemelha ao nome do mês que é comemorado, e por isso se adaptou para “Junina”. Inclusive, algumas vezes a festa se estende por mais um mês e é denominada “Julina”, por conta do mês de julho.

 

*Matéria produzida pela Minds, escola de idiomas, que no mês de junho está oferecendo descontos especiais. Para mais informações, entre em contato com a escola.

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