Manaus, 26 de abril de 2025
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Brasil e Mundo

Bets ilegais: governo obriga bancos a denunciar contas suspeitas

Para impedir as bets ilegais de operar, o governo passou a tentar bloquear o acesso aos sites delas


Após bloquear mais de 11 mil sites de apostas ilegais, o governo federal definiu regras para obrigar que bancos e instituições financeiras enviem notificações sobre contas suspeitas de operarem para bets que não estão de acordo com as normas do setor.

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Foto: Reprodução Internet

Desde a publicação da portaria, em 20 de março deste ano, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, recebeu 9 notificações de contas suspeitas ou movimentações irregulares. Ao todo, 32 contas foram bloqueadas após os alertas.

Desde outubro de 2024, só podem operar no Brasil bets autorizadas pelo governo. Atualmente, são 159 sites de apostas, e todos eles são terminados em .bet.br.

Para impedir as bets ilegais de operar, o governo passou a tentar bloquear o acesso aos sites delas.

“É um esforço necessário, mas não suficiente”, diz Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

A lei que regulamenta as bets já impedia bancos de operar contas de bets ilegais. No mês passado, entretanto, o governo baixou uma portaria que obriga instituições financeiras a notificar o ministério caso suspeitem de alguma conta, seja de pessoa física ou jurídica.

Os bancos, fintechs e outras instituições financeiras e de pagamentos devem comunicar à SPA, em até 24 horas, qualquer suspeita de uso de contas para apostas ilegais.

Além de exigir as notificações, a secretaria faz simulações em sites ilegais, criando cadastros e fazendo depósitos para descobrir quais instituições estão viabilizando as transações. Quando descobre o banco usado, notifica a instituição.

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) também faz testes para repassar as informações para a secretaria. Já foram identificadas cerca de 10 mil bets ilegais.

As instituições que descumprirem o que determina a portaria podem ser punidas com advertências, multas que podem chegar a R$ 2 bilhões e ser proibidas de participar de licitações.

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