Com o tema “A Atuação do Guia de Turismo no Amazonas”, a palestra promovida pela Empresa Estadual de Turismo no Amazonas (Amazonastur), aos estudantes do curso técnico de Turismo da Escola de Educação Profissional a Distância (Cetam EAD), trabalhou pontos importantes com os alunos que estão prestes a concluir o curso, para que estejam aptos a atuar no mercado de trabalho. Um dos pontos foi o passo a passo para a emissão da Carteira de Guia do Turismo, documento essencial para os futuros profissionais.
Foto: Lucas Silva/Amazonastur
A capacitação ocorreu na noite de segunda-feira (13), no auditório do Instituto Benjamin Constant, localizado na rua Ramos Ferreira, Centro de Manaus.
Cerca de 50 alunos, que estão prestes a concluir o curso, dividiram experiências e contemplaram histórias de conhecimento, manutenção e execução da profissão.
O técnico de Ordenamento de Cadastro de Serviços Turísticos, Robson Guimarães, detalha a importância de um contato mais direcionado para com os finalistas.
“Esse diálogo é importante para que eles possam sair desse curso certificados, não só com os documentos como histórico e certificado de conclusão, mas conhecendo todo o caminho sobre como se regularizar no Cadastur. Além disso, eles receberam da equipe técnica, todo o suporte para atuar dentro do estado do Amazonas, com orientações, desde as legislações junto ao Ministério do Turismo e experiência do que é realmente ser um guia de turismo no estado”, explicou Guimarães.
Ainda segundo Robson Guimarães, inserir os novos profissionais no mercado de trabalho é uma das principais metas da Amazonastur.
“Após a formação dos estudantes, a Amazonastur vai acompanhar o cadastramento desses profissionais e já os inserir no mercado de trabalho, por meio da cooperativa de guia de turismo e demais atividades turísticas como agência, por exemplo”, concluiu.
Foto: Lucas Silva/Amazonastur
Mudança de mercado
De acordo com o professor do curso técnico de Turismo, Hertizog Nascimento, o mercado ainda se recupera dos danos causados pela pandemia da Covid-19, por isso é necessário que os estudantes estejam atentos ao movimento turístico.
“Quando você tem novos profissionais que entram no mercado de trabalho após uma pandemia, onde o crescimento do turismo é relativo porque as pessoas voltam a viajar, isso causa um aumento gradativo e positivo no setor turístico. Esses profissionais precisam entender como funciona esse mercado para ingressar efetivamente na cena”, ressalta o professor.
Ainda segundo o docente, “é importante que eles saibam que têm o suporte privado e estatal. A Amazonastur vem com a finalidade de promover esse espaço para os novos profissionais do ramo”, concluiu Hertizog Nascimento.
Qualificação
Para os estudantes que já estão na fase de conclusão do curso, a palestra foi oportunidade de tirar dúvidas e adquirir mais segurança para atuar no mercado.
Entre os alunos estava o Júlio César Guimarães. Ele se forma no ano que vem e conta que quer trabalhar como guia cultural.
“A palestra nos mergulha no ambiente da legalidade da nossa profissão. A gente precisa saber o que é preciso ser feito para ter uma atuação benéfica para os turistas. Hoje foi um momento de estar mais perto dos órgãos competentes para aprender a executar o melhor trabalho possível”, comenta Guimarães.
Ainda segundo o aluno, é importante que o turista entenda que está legalmente amparado, o que transforma a experiência turística em uma vivência ainda mais importante. “Hoje foi a primeira vez que eu entendi o que é Cadastur, e é muito importante para o turista que ele tenha certeza que ele está recebendo um serviço legalizado e profissional”, finalizou.
Cadastur
O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas, que atuam no setor de turismo, e garante diversas vantagens e oportunidades aos seus cadastrados e é, também, uma importante fonte de consulta para o turista. Também visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.
O programa é executado pelo Ministério do Turismo, em parceria com os órgãos oficiais de turismo, nos 26 estados e no Distrito Federal.
Conforme a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, entende-se como prestadores de serviços turísticos as sociedades empresárias, sociedades simples, os empresários individuais e os serviços sociais autônomos que prestem serviços turísticos remunerados e que exerçam atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo.
