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TRE-AM promove palestra sobre Equidade Racial no Serviço Público

Evento integra ação de conscientização e reforça o compromisso do tribunal com a inclusão e o enfrentamento ao racismo institucional


Com o objetivo de promover uma reflexão sobre a diversidade racial e contribuir para um ambiente institucional mais justo e representativo, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) realizou, nesta terça-feira (17), a palestra “Equidade Racial no Serviço Público”, ministrada por Juarez Silva Júnior, analista judiciário do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), professor e ativista há 37 anos de relações raciais.

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Fotos: Júnior Souza/TRE-AM

A Diretora-Geral do TRE-AM, Cíntia Edwards, destacou a relevância do tema no cotidiano institucional e a necessidade de manter o debate ativo no ambiente de trabalho. “Discutir equidade racial dentro do serviço público é um passo essencial para o nosso crescimento como sociedade. Quando abrimos espaço para esse tipo de diálogo, fortalecemos valores como respeito, empatia e justiça”, afirmou.

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Fotos: Júnior Souza/TRE-AM

Durante a palestra, Juarez Silva Júnior abordou os desafios, os avanços e a urgência do enfrentamento ao racismo institucional. Segundo ele, uma das medidas que contribuem para a mudança de condutas e mentalidades no serviço público é a Política Nacional de Equidade Racial, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“A importância da temática da equidade racial vem na esteira de atitudes e ações do serviço público federal, estadual e do judiciário. O CNJ, estabeleceu uma política nacional de equidade racial, e os órgãos estão tendo que cumprir essa política, buscando conscientização e educação para as relações raciais, visando reduzir preconceito, discriminação e amplificar as ações de equidade racial em todo o judiciário”, afirmou.

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Fotos: Júnior Souza/TRE-AM

Apesar dos avanços consistentes, Juarez reconhece que ainda há desafios a serem superados no serviço público. “É claro que, se a gente for considerar a proporcionalidade da presença negra no judiciário, que ainda é relativamente baixa, vemos que há uma certa distância a percorrer. Mas bastante já foi feito e a tendência é que isso se acelere nos próximos anos”, concluiu o professor.

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