A internet introduziu na rotina das pessoas a possibilidade de contratar serviços e fazer compras sem sair de casa. O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) alerta, porém, que usufruir dessas facilidades requer alguns cuidados para evitar fraudes, golpes, uso indevido dos dados pessoais, dentre outros problemas, que podem aumentar com as compras do final do ano.
Conforme levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM) revela que 92% dos amazonenses pretendem comprar presente de Natal, e 60% pretendem gastar até R$ 300, o que movimentará a economia do estado. Aproximadamente 16% dos consumidores devem recorrer às compras em plataformas digitais, ou seja, ao comércio eletrônico.
O diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, alerta que, antes de fechar uma compra, o consumidor deve desconfiar dos preços abaixo da média do mercado. “O consumidor deve redobrar a atenção sobre sites que exigem depósito em conta corrente de pessoas físicas ou depósitos em caderneta de poupança”, salienta.
A crescente oferta de produtos e serviços via redes sociais, como Instagram, WhatsApp e Facebook, exige cuidado redobrado do consumidor. A grande quantidade de fornecedores na internet e de todos os tipos – desde os que têm loja física até os informais que acabaram de entrar no e-commerce – deve levar o cliente a prestar ainda mais atenção no ato da compra.
A escolha do fornecedor vai influenciar até no tipo de proteção na qual a transação está assistida. O limite entre a compra ser considerada uma relação de consumo ou não é determinante para que o cliente esteja protegido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que inclui, entre suas garantias, o auxílio do Procon-AM, a inversão do ônus da prova, o direito de arrependimento de compras feitas fora do estabelecimento comercial e o de troca em caso de defeito.