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Prefeito amplia rede de atendimento à Covid-19 e volta a interditar praia da Ponta Negra

Segundo Arthur Neto, a intenção é adotar medidas mais rigorosas, proibindo aglomeração em balneários e raves


O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ampliou para 18 o número de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) preferenciais para atendimento de casos suspeitos de Covid-19 e Síndromes Respiratórias, aumentando a rede de assistência básica para combate e controle da doença, e determinou fiscalização mais rigorosa pela Vigilância Sanitária no cumprimento das medidas protetivas. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 18/9, quando também foi assinado um novo decreto de Situação de Emergência e o fechamento da praia do Complexo Turístico Ponta Negra, zona Oeste.

(Foto: Divulgação)

“Os dados que temos em mãos não garantem que haverá uma segunda onda, mas são muito preocupantes. A Organização Mundial de Saúde previu uma segunda onda e nós seguimos a OMS, porque seguimos a ciência e não o empirismo”, afirmou o prefeito, ao apresentar um balanço dos indicadores que mostram o crescimento da doença em Manaus. “Estamos aumentando para 18 o número de UBSs preferenciais e aumentando a rede de cobertura básica”, reforçou. “Temos que agir o quanto antes, temos de nos antecipar para garantir os resultados positivos, com mais gente atendida, mais gente testada”, disse Virgílio.

Arthur explicou, ainda, as outras medidas adotadas. “Eu editei um novo decreto de emergência, decretei o fechamento da praia da Ponta Negra, pelo bem da saúde e da vida. Estou determinando maior rigor na fiscalização das medidas preventivas. Temos uma população sequestrada por aqueles que não cumprem a regra. Elas não abrem mão da sua liberdade e mantêm o restante da população privada de sua liberdade, nos mantêm sequestrados”, disse Arthur.

O prefeito avaliou que a responsabilidade é de pessoas e de governo.  “A culpa é dessas pessoas, mas também é de quem viu na abertura das regras a possibilidade de retomada do crescimento econômico. O que vemos são pessoas perdendo a vida ou sequestradas em suas casas. Um complexo de erros de pessoas e de governo e que está custando muito caro para nossa cidade e para a nação”, defendeu.

Segundo Arthur Neto, a intenção é adotar medidas mais rigorosas, proibindo aglomeração em balneários e raves que, na opinião dele, estão sendo responsáveis pelo aumento nos casos da doença. “Gostaria de decretar a proibição dessas festas, mas tenho que ter certeza que contarei com o apoio do Estado”, comentou o prefeito.

O titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Marcelo Magaldi, avaliou como altamente necessário o aumento da fiscalização da Vigilância Sanitária. “Não há sistema de saúde que resista com tanta gente se aglomerando e descumprindo as regras. Muitas festas, bares, muita aglomeração e isso tem provocado o aumento de demanda e pode provocar uma segunda onda do vírus. Esperamos não voltar ao abril negro. O inimigo é mortal, invisível e todos nós precisamos fazer nossa parte: evitar aglomeração, usar os equipamentos de proteção”, concluiu.

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