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Posse histórica: Yara Amazônia Lins assume terceiro mandato no TCE-AM

A recondução ao cargo marca um momento inédito para o Tribunal


A conselheira Yara Amazônia Lins tomou posse, nesta segunda-feira (1º), para um terceiro mandato histórico na presidência do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), durante solenidade que reuniu mais de 800 pessoas no auditório da Corte e teve transmissão ao vivo para salas especiais na Escola de Contas Públicas, além das plataformas digitais da instituição.

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Fotos: Filipe Jazz e Joel Arthus

Yara Amazônia Lins se torna a primeira conselheira a ser reeleita para a presidência, consolidando uma trajetória de meio século de atuação na Corte. Durante o discurso de posse, Yara Lins destacou a emoção de ser reconduzida ao cargo e agradeceu ao colegiado pela confiança renovada.

“Recebo com profunda honra e humildade a recondução ao cargo de presidente desta Casa e agradeço, de coração, a confiança que novamente depositam em mim. Assumo esta missão com humildade, mas também com coragem e senso de responsabilidade, pedindo o apoio de todos para seguirmos construindo um Tribunal íntegro e comprometido com aqueles a quem servimos”, afirmou.

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Fotos: Filipe Jazz e Joel Arthus

 

A cerimônia também oficializou o novo corpo diretivo para o biênio 2026–2027. O conselheiro Josué Cláudio Neto assumirá a vice-presidência; Luis Fabian Barbosa ficará à frente da Corregedoria-Geral; Mario de Mello continuará como Ouvidor; e o conselheiro Júlio Pinheiro seguirá na coordenação da Escola de Contas Públicas (ECP). A definição dos presidentes das Câmaras será anunciada na primeira sessão plenária de 2026.

 

A solenidade contou com autoridades dos três poderes, entre elas o governador Wilson Lima, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cidade, o vice-governador Tadeu de Souza, o prefeito de Manaus David Almeida, representantes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Ministério Público de Contas e parlamentares estaduais e federais.

Homenagem dos conselheiros

O conselheiro Júlio Pinheiro fez a saudação em nome dos membros da Corte, destacando o simbolismo dos 50 anos de atuação da conselheira e o impacto de sua trajetória no fortalecimento institucional.

“A Escola de Contas nasceu de um sonho que iniciamos em 2010, e que se fortaleceu graças ao apoio das gestões que vieram depois. Ver a conselheira Yara assumir novamente a presidência nos dá confiança de que continuaremos avançando em modernização, qualificação e diálogo com a sociedade”, afirmou.

O vice-presidente eleito, conselheiro Josué Cláudio Neto, também reforçou a confiança no novo mandato. Para ele, a experiência acumulada pela conselheira será determinante no próximo biênio.

“A presidente Yara lidera um Tribunal mais moderno e próximo da sociedade. Estarei ao lado dela para fortalecer as ações que tornam o TCE-AM mais eficiente e mais presente onde o controle é necessário”, disse.

O ouvidor-geral, conselheiro Mario de Mello, destacou a importância da continuidade da gestão.

“A presidente Yara conduziu um trabalho brilhante, especialmente no fortalecimento da participação social. A Ouvidoria tem orgulho de integrar essa construção”, afirmou.

50 anos de TCE-AM

A posse ocorre em um momento simbólico para a conselheira, que completa 50 anos de atuação no Tribunal de Contas do Amazonas. A trajetória teve início em 1975, quando ingressou como taquígrafa, aos 18 anos. Desde então, passou por funções técnicas e administrativas, foi secretária-geral, Auditora-Adjunta em 1989, Auditora em 2002 e, em 2014, tomou posse como conselheira, assumindo posteriormente a presidência da Corte em 2018 e novamente em 2024.

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Fotos: Filipe Jazz e Joel Arthus

Ao celebrar o marco, o corregedor-geral eleito, conselheiro Luis Fabian Barbosa, ressaltou a dimensão histórica da carreira da presidente. Para ele, os 50 anos representam “uma vida dedicada à transparência, à fiscalização e ao serviço público”.

Fabian relembrou o início da trajetória de Yara Lins na Corte, destacando que “a jovem taquígrafa de 1975 lançou as bases de uma jornada que se consolidou em técnica, liderança e referência institucional”.

Ele afirmou ainda que a carreira da conselheira demonstra “mérito e vocação pública que se traduziram em contribuições essenciais ao fortalecimento do Tribunal”.

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